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sábado, 11 de dezembro de 2010

O que você precisa saber antes de comprar uma câmera digital

  • Divulgação Para especialistas, só quantidade de megapixels não é suficiente para escolher uma câmera
Há cerca de um ano, o fator determinante para escolher uma boa máquina digital eram os megapixels. Hoje, não. De acordo com analistas entrevistados para o UOL Tecnologia, considerar a resolução como item fundamental para optar por esse ou aquele equipamento é coisa do passado: boa parte dos eletrônicos disponíveis hoje no mercado tem de 8 megapixels a 10 megapixels, resolução mais do que suficiente para a grande maioria dos casos.
“Para tirar fotos do dia a dia e até mesmo fotografar profissionalmente, resoluções entre 8 megapixels e 10 megapixels dão conta do recado. Elas permitem ampliar a foto, sem perda de qualidade na imagem, até tamanhos grandes”, aponta Gardinel Vanzeli, da área de produtos digitais da Fuji Film. De acordo com a Kodak, tanto máquinas de 8,1 megapixels como de 10 megapixels permitem a excelente resolução de fotos quando ampliadas em até, em média, 76 cm x 102 cm. O que, na prática, é o equivalente a um pôster. Para os menos exigentes, uma câmera de 2 megapixels permite revelar fotos em 10 cm x 15 cm.
A resolução de uma câmera, sinônimo da quantidade de megapixels por foto, é um mero indicativo do quanto a imagem pode ser ampliada sem perda de qualidade. Entretanto, a relação "megapixels" e "boa qualidade" está longe de ser uma unanimidade. Fabricantes como Fuji e Kodak apontam tamanhos diferentes quando o assunto é ampliação. A primeira, por exemplo, indica que fotos com 3 megapixels têm boa ampliação até 13 cm x 18 cm. Para a segunda, entretanto, a imagem pode ser aumentada até 20 cm x 25 cm. Há ainda centenas de sites independentes na internet, de analistas ou amadores, que indicam tamanhos bastante diferentes.
Como, de qualquer forma, as câmeras hoje vêm com alguns pares de megapixels, essa não deve ser uma preocupação. “É recomendado observar com mais cuidado, antes de comprar uma máquina fotográfica, itens como zoom, interface e capacidade dos cartões de memória”, aconselha Vanzeli.
Zoom
No quesito zoom, o mais importante é pensar no zoom óptico, que é a aproximação real que a câmera faz da imagem. O “zoom digital” é aquele que se obtém ao ampliar “digitalmente” a imagem, o que resulta em qualidade inferior ao zoom óptico. Escolher uma câmera com zoom óptico a partir de 3x é o indicado pelos especialistas. Já o zoom digital, por ser quase uma “gambiarra” na imagem e não tão efetivo quanto seu irmão “real”, pode ser escolhido em equipamentos a partir 5x.
Tipos de cartões
Os cartões de memória que são compatíveis com as máquinas fotográficas também devem ser observados cuidadosamente. Afinal, são neles que as imagens ficarão gravadas. Quanto maior a capacidade, melhor. Quanto mais rápida a transferência de fotos entre eles e o computador, idem.

Quantos Megapixels?

Os megapixels não são mais fundamentais na compra de um equipamento, pois a maioria das câmeras hoje tem entre 8 e 10 megapixels – resolução mais que suficiente. Assim, outros itens ganharam importância na hora da compra, como zoom, interface e capacidade de armazenamento
“A câmera informa quais cartões de memória são compatíveis em se tratando de velocidade de transferência e capacidade de armazenamento de dados”, explica Pedro Oliveira, gerente de produto da Sony. “Caso o usuário compre itens não compatíveis, a máquina não lerá o conteúdo da mídia. Observar a velocidade de gravação permitida pela máquina e pelo cartão é vital para não adquirir uma mídia que não poderá ser aproveitada.” A ordem de grandeza de transferências é indicada por “Mbps”, que significa “Megabit por segundo”.
Na prática, isso quer dizer que câmera e cartão devem falar a mesma língua. No caso de cartões e câmeras enumerados por classes, eles devem “conversar” e ter a mesma nomemclatura. Uma máquina fotográfica Classe 2 somente pode ler mídias Classe 2. Se o usuário adquirir um cartão Classe 4, o equipamento normalmente não lerá o conteúdo dele. Uma máquina Classe 4, por sua vez, consegue trabalhar com mídias Classe 2. Independentemente da marca e dos modelos, é importante checar se há compatibilidade entre mídia e equipamento.
Sobre tempo de gravação e transferência de dados, para usuários domésticos, de acordo com os especialistas entrevistados pelo UOL Tecnologia, cartões Classe 2 têm taxa de 2 Mbps (megabits por segundo). Essa velocidade é a suficiente para que a maior parte dos usuários domésticos troque dados sem se aborrecer. Para quem desejar ir além, os cartões de 32 Mbps realizam o trabalho de forma mais rápida (essa informação deve aparecer na embalagem do produto).
Capacidade de armazenamento
Sobre o tamanho dos cartões, a escolha varia dependendo da intensidade de uso da máquina. Como referência, deve-se considerar que 1 GB de espaço abriga em média 232 fotos tiradas em câmeras de resolução de 8 megapixels. Em imagens com resolução de 2 megapixels, é possível armazenar no mesmo cartão 1.136 figuras com 900 KB de tamanho cada. Confira aqui os principais tipos de cartões de memória.

Interface
Todo o restante na hora de escolher uma câmera digital é mais subjetivo, pois trata da interface do aparelho. Os especialistas entrevistados pelo UOL Tecnologia apontam que uma boa dica prática é experimentar a câmera antes de comprá-la. Mexer nos botões, analisar a tela. Em épocas festivas e de lançamento - como o Natal - muitas lojas deixam os produtos à disposição justamente para que os clientes conheçam o produto antes de comprá-lo.
Itens adicionais, que podem agradar a diferentes usuários, podem estar presentes em um aparelho e não em outro. Há máquinas com software de reconhecimento de face e que minimizam olhos vermelhos. Nas prateleiras, é possível encontrar também câmeras que reproduzem imagens em slide, que reconhecem sorrisos ou com estabilizador de imagem. Itens que podem ser perfumaria ou essenciais, de acordo com o uso da máquina e com as preferências de seu usuário.
Via Uol Tecnologia

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