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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O consumo diário de sementes pode ajudar na redução do colesterol ruim

As sementes podem ser usadas para controlar o colesterol ruim. Um especialista explica como preparar um kit de castanhas com frutas secas e quais são as porções exatas de sementes que a gente precisa comer por dia





Essa foi solução encontrada pelo Wilson Aparecido Rabelo na luta contra o colesterol. “Chegava a mais de 450, sendo que o ideal é 200. Hoje está próximo de 200", diz o administrador de empresa.
A receita do médico da Unicamp é baseada em pesquisas mundiais que comprovam a ação de sementes e castanhas no combate ao colesterol. Algumas agem no organismo como um remédio.
“As nozes são utilizadas para a prevenção de problemas cardiovasculares. O pistache reduz o nível de colesterol. A castanha do Pará tem o ômega 6 que também tem uma ação na redução do colesterol. E a própria castanha de caju, além do alto teor protéico, ela também reduz o colesterol”, explica Edson Credidio, nutrólogo da Unicamp.
Para obter o resultado medicinal é preciso disciplina. Os alimentos devem ser consumidos todos os dias, de forma controlada. “No caso das nozes para prevenção de doença cardiovascular, uma noz, que são duas tampinhas. O pistache, 40 gramas, aproximadamente uma colher de sopa. A castanha do Pará uma unidade por dia e a castanha de caju, duas a três unidades dia", diz o nutrólogo.
Para quem trabalha fora, outra orientação é fazer um kit anti-colesterol com frutas secas e castanhas. A sugestão tem tâmara, damasco, ameixa e uma noz inteira, que são as duas metades. O saquinho tem a porção na medida indicada. É fácil carregar e deve ser consumido entre as refeições. Um kit de manha e outro à tarde.
“O kit além de saudável é extremante barato. Como a fruta é seca não estraga, pode deixar na bolsa, no porta luvas do carro, na gaveta do trabalho e tentar comer a cada três horas", explica Edson Credidio.
Sementes podem complementar seu café da manhã

Coloque uma colher da mistura de quinua, amaranto, linhaça e gergelim, sobre o pão com queijo ou margarina. Outra opção é acrescentá-la ao iogurte.

Usuário do Gmai lpoderá desagrupar mensagens


A partir da semana que vem, Google permitirá que função seja desabilitada para que e-mails apareçam em ordem cronológica
SÃO FRANCISCO. A Google anunciou ontem que os usuários do Gmail finalmente poderão ter mais controle sobre o ordenamento de sua caixa de entrada. A partir da semana que vem, o usuário decidirá se quer manter as mensagens agrupadas por assunto ou destinatário — uma das mais discutidas funções do Gmail, admite a empresa — ou se preferirão que a caixa de entrada mostre os e-mails cronologicamente, com os mais recentes no topo, como a maioria dos programas de correio eletrônico.

Segundo a Google, o usuário poderá desabilitar o agrupamento de mensagens no item Configurações de sua conta no Gmail.

Assim, os e-mails aparecerão um a um na caixa de entrada, não havendo mais a união automática, como se mensagens diferentes fossem uma só.

Para muitos usuários, o sistema de ordenamento de mensagens do Gmail dificulta a verificação do que há de novo na caixa de entrada, além de possibilitar que se apague conversas que não deveriam ser apagadas.

O engenheiro da Google Doug Chen admitiu ontem em um post que a função “é uma das mais discutidas do Gmail”.

Os que defendem o sistema do Gmail de união de mensagens afirmam que ele permite que emails que tenham alguma conexão entre si sejam encontrados com mais facilidade, economizando tempo. Já os que não aprovam, especialmente os usuários do Microsoft Outlook, dizem que o Gmail complica algo que sempre funcionou bem.

“Nós realmente esperávamos que todos aprendessem a visualização das mensagens agrupadas, mas percebemos que não funciona para algumas pessoas”, afirmou o engenheiro sobre o Gmail, que fechou julho com cerca de 186 milhões de usuários, 22% a mais do que no mesmo mês do ano passado, segundo a empresa de pesquisa comScore.

O Hotmail, da Microsoft, tem 346 milhões de contas e o e-mail do Yahoo!, 303 milhões.

Pela segunda vez, Google é a empresa mais atraente Já o presidente-executivo da Google, Eric Schmidt, afirmou anteontem na conferência TechCrunch Disrupt que, no futuro, o computador será uma “máquina de serendipidade”, ou seja, será dotado da capacidade de fazer, por acaso, descobertas felizes ou úteis. Assim, eles ajudarão as pessoas a se lembrar de eventos, evitarão que elas se percam, dirigirão seus carros e traduzirão instantaneamente conversas telefônicas.

— Pense nele como uma máquina de serendipidade — afirmou Schmidt, segundo o jornal “Wall Street Journal”.

Schmidt disse ainda que a combinação de computação nas nuvens e celulares poderosos permitirá que o Google um dia diga às pessoas coisas que elas podem querer saber quando andarem na rua, sem precisar digitar um termo de busca. Esse futuro, acrescentou, estará disponível a bilhões de pessoas em todo o mundo e “não apenas às elites”. No entanto, para tal, será preciso que as pessoas compartilhem informações sobre suas vidas para que o Google possa prestar esse serviço.

Pelo segundo ano consecutivo, a Google foi eleita a empresa mais atraente do mundo para se trabalhar em duas categorias — geral e de engenharia — do índice global de atração de talentos publicado pelo instituto sueco Universum. Desta vez a Google enfrentou forte concorrência de grandes companhias de auditoria, já que o segundo lugar ficou com a KPMG, seguida por Ernst & Young, PricewaterhouseCoopers e Deloitte.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Vista cansada


Acho que foi o Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Pela última ou pela primeira vez? Pela primeira vez foi outro escritor quem disse. Essa idéia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.

Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não-vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.

Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.

Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima idéia. Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.

Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.

Otto Lara Resende

Texto publicado no jornal “Folha de S. Paulo”, edição de 23 de fevereiro de 1992.

PAPAGAIO IMITANDO UM BEBÊ

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Como fazer as malas para um mês

Cientistas tentam encontrar chave para uma vida mais longa


Estudos com pessoas que chegaram aos 100 anos em boa forma ainda não desvendaram o mistério da longevidade saudável
Helen Faith Keane Reichert tem 108 anos. Detesta saladas e tudo que esteja associado a um estilo de vida saudável. Gosta de hambúrgueres, chocolate, coquetéis e da vida noturna de Nova York. Também gosta de fumar. "Fumo há mais de 80 anos, o dia todo, todos os dias. Foram muitos cigarros", admite ela, que tem o apelido de Feliz desde criança.
Depois de um derrame, há cinco anos, sua pronúncia se tornou levemente arrastada. Mas sua mente está alerta, a curiosidade, forte como sempre, e a memória muitas vezes se mostra melhor que a de sua acompanhante filipina de 37 anos.
Helen, nascida em 1901 em Manhattan e filha de imigrantes judeus da Polônia, é psicóloga, especialista em moda, ex-apresentadora de TV e professora emérita da Universidade de Nova York. Foi casada com um cardiologista e não teve filhos. Quando o marido morreu, há 25 anos, ela decidiu dar a volta ao mundo. Visitou Irlanda, Espanha, Itália, Turquia, Egito, China, Japão e Austrália. Foi sua forma de superar a perda.
Feliz, a mulher indestrutível, atraiu a atenção dos cientistas, junto com os irmãos Irving, 104, e Peter, 100, e a irmã Lee, que morreu em 2005 aos 102. Os quatro deram amostras de sangue e foram entrevistados por pesquisadores do envelhecimento de Boston e Nova York. Tais estudos querem descobrir como alguns indivíduos chegam aos 100 anos ou mais saudáveis e ativos.
O médico israelense Nir Barzilai, do Instituto de Pesquisas do Envelhecimento da Faculdade de Medicina Albert Einstein, de Nova York, que coordenou as entrevistas, afirma que "não há padrão" no comportamento que conduz à velhice saudável.
Mas ele não perde tempo em dizer que as pessoas não devem começar a questionar a importância de um estilo de vida saudável. "Mudanças no estilo de vida implementadas hoje podem determinar se a pessoa vai morrer aos 85 anos e não aos 75." Mas o pesquisador diz que, para chegar aos 100, é preciso ter uma composição genética especial.
"Essas pessoas envelhecem de outra forma. Mais lentamente. Morrem das doenças que vitimam a todos, só que 30 anos mais tarde que o esperado, num processo mais rápido, sem sofrer por período prolongado."
A obesidade, o tabagismo e a falta de exercício certamente prejudicam a saúde. Mas as entrevistas não revelaram uma fórmula mágica que determinasse nossa alimentação e comportamento para que cheguemos com boa saúde a uma idade avançada. "Nenhum dos centenários optou por se alimentar com uma dieta de algas", indica Stefan Schreiber, de 48 anos, chefe de um grupo de pesquisa sobre envelhecimento saudável da Universidade de Kiel, na Alemanha, que também estudou centenários. Schreiber reparou em algo que os centenários têm em comum: "Muitos só beijaram uma pessoa em toda a vida. Quem sabe não seja esse o segredo?"
Fonte: Estadão

domingo, 26 de setembro de 2010

Em quem votar?

http://www.defesadademocracia.com.br/2010/09/25/em-quem-votar/#more-56571

Alexandre Garcia

A senhora de cabelos brancos abordou-me no cafezinho do shopping: “Vou-me embora para o Uruguai. Aqui não dá mais. Corrupção por toda a parte, falta de vergonha na cara e sem opção para votar.” Respondi que o Uruguai seria uma boa opção, onde as pessoas têm vergonha na cara e se vive muito bem. Mas seria bem melhor que as pessoas que aqui vivem manifestassem sua indignação, como em tempos de caras-pintadas. E ela tem razão: quem não concorda com a lista de candidatos, não tem opção. Os legisladores que fizeram a lei eleitoral, espertamente não deixaram a opção “nenhuma das respostas acima”. Que democracia é essa, que não permite o “não”? Todas as opções exigem um “sim”. Votar em branco ou anular o voto não muda nada e até favorece os que receberam votos válidos, diminuindo a quantidade de votos necessária para se eleger deputados. Quem votar no Tiirica, em São Paulo, como voto de protesto, estará elegendo outros candidatos com as sobras do milhão de votos que o palhaço vai ter. Elegerá, por exemplo, seu companheiro de partido Valdemar Costa Neto, denunciado no mensalão. Quando Eneas recebeu 2 milhões e 500 mil votos de protesto, elegeu outros cinco, que haviam recebido de 200 a 500 votos. Que lei eleitoral é essa? Que democracia é essa?

Se quisessem ser, realmente, democratas, dariam chance ao “não” se manifestar. Escreveriam na lei, por exemplo, que a eleição estaria anulada se a maioria dos eleitores votasse em branco ou anulasse o voto. Eleição anulada e obrigação de apresentar outra lista de candidatos, já que na lista anterior a maioria julgou que nenhum merecia voto. Teriam coragem de fazer isso, de dar essa chance à democracia, à renovação? É terrível essa escolha obrigatória do menos ruim, do menos mentiroso, do menos demagogo, do menos envolvido em negociatas – como na avaliação da desesperada eleitora que quer se mudar para o Uruguai. É como ser obrigado a saltar de um prédio, mas poder optar por um andar mais abaixo.
Pesquisa recém publicada pelo Correio Braziliense, encomendada ao Instituto FSB, mostra que 45% dos eleitores da capital do Brasil não votariam se o voto fosse facultativo. 20% não lembram quem foi o antecessor de Lula, 33% não sabem quem é o governador do Distrito Federal e só 9% lembram em quem votaram para senador. Nos últimos dias, um candidato à reeleição para a Assembléia do Rio foi demitido da polícia por formação de quadrilha e concussão; outro foi preso, junto com colegas da Polícia Rodoviária Federal, porque extorquia contrabandistas e empresas de ônibus para financiar campanha para deputado federal; em São Paulo, condenado por roubo teve uma Ferrari apreendida e é candidato a deputado federal; o preso do Amapá lidera pesquisas. Aí, Tiririca nada de braçada, porque palhaçada é o picadeiro dele. Mas o slogan dele tem um engano: pode ficar pior, sim.

O fim dos óculos está perto


Pesquisa genética promete acabar com problemas de visão, como a miopia, que se tornou epidêmica em todo o mundo
Óculos vão virar peças de museu e não demora, pelo menos os modelos de grau, para corrigir defeitos como a miopia.

Uma ótima notícia, até porque o número de pessoas com dificuldade para enxergar de longe só aumenta. Esta semana, cientistas de diferentes países anunciaram a descoberta de um dos genes que seria responsável pelo crescimento distorcido do olho. A novidade abriria o caminho para o desenvolvimento de drogas, como, por exemplo, colírios para corrigir a miopia e outras defeitos de visão. Também avançam as pesquisas para tratar a vista cansada e a cegueira associadas à idade.Segundo médicos, em cerca de dez anos, os óculos serão apenas acessórios de moda, se for possível corrigir defeitos em genes, um deles o RASGRF1, como mostram estudos sobre o tema na revista “Nature Genetics”.A publicação cita ainda investigações de variantes genéticas associadas ao glaucoma, uma impor tante causa de cegueira.C h r i s t o p h e r H a m mond, do King’s College em Londres, que participou de uma das pesquisas, está otimista e acredita que será possível acabar com a miopia pingando colírios ou por meio de comprimidos, assim que se conseguir identificar como as variações genéticas afetam os olhos.Só no Brasil, a taxa de alta miopia (acima de 6 graus) atinge mais de 10% da população.— Esperamos bloquear os sinais genéticos que causam a miopia — diz Hammond, c u j a e q u i p e a v a l i o u 4.270 pacientes. — Provavelmente, isto seria feito com pílulas ou colírios, mas levaria pelo menos uma década.O gene RASGRF1 já era conhecido por interferir em células nervosas da retina, estrutura que transforma o estímulo luminoso em nervoso.Tanto que teria papel importante na consolidação da memória visual. Há um consenso, porém, de que ele não é um único culpado pelos problemas de refração.E apesar de a miopia ser o problema de visão mais comum, até hoje pouco se sabe a respeito de suas bases genéticas.
Fatores ambientais têm um peso importante Em Cingapura, por exemplo, 80% da população é míope, enquanto nos EUA, uma em cada três tem essa dificuldade. Na China, mais de 61% apresentam algum grau de miopia.Diante desses números, se os cientistas acabarem com o problema apenas receitando medicamentos — hoje a única opção, mesmo assim com restrições, é a cirurgia —, muita gente vai se ver livre dos óculos de grau. Isso porque o número de míopes cresce em todos os continentes, provavelmente por causa de fatores ambientais. Um deles é o excesso de horas em frente ao computador.— A ideia de um mundo sem óculos é fascinante e algumas sociedades serão mais beneficiadas do que outras. Embora a miopia seja determinada geneticamente, é muito mais provável que seja desencadeada pelo estilo de vida moderno — diz Hammond. — A falta de atividades ao ar livre é um fator, assim como excesso de trabalho em escritórios e viver em centros urbanos.Terri Young, que liderou o estudo na Universidade de Duke, concorda que a vida moderna contribui para mais casos de miopia. O olho desaprende a enxergar de longe.— As pessoas precisam sair mais às ruas, olhar o horizonte — sugere. — Hoje em dia forçamos nossos olhos a estar em tensão constante para focar em objetos próximos, para leitura, TVs, computadores e trânsito pesado. Estamos cercados por prédios altos e temos pouca chances de olhar cenários distantes. Essas situações afetam os olhos de adultos e o desenvolvimento da visão nas crianças.Os cientistas concordam em outro ponto: se os fatores ambientais nocivos aos olhos não forem eliminados, os óculos ainda vão existir por muito tempo. O oftalmologista Marcelo Martins Ferreira Junior, do Instituto Benjamin Constant, no Rio, acha que o estudo genético é fantástico, mas concorda com Hammond, quando ele afirma que nem todos se verão livres do acessório.— Não só eu, mas outros médicos brasileiros, constatamos novos diagnósticos de miopia em adultos jovens, por volta dos 25 anos. Antes, esse vício de refração era mais visto até o fim da adolescência. O uso em excesso de computadores pode ser um fator. Será que esse abuso afeta a córnea e o globo ocular? Talvez seja uma pista.
Parcela significativa pode ainda precisar do acessório Para o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier, em Campinas, a pesquisa genética poderá evitar a cegueira numa parcela importante da população mundial. Isso porque, a evolução da alta miopia predispõe ao glaucoma, ao descolamento e à degeneração da retina, doenças graves.
Ele também acha que os óculos de grau ainda serão um acessório indispensável para um grande número de pessoas.E reforça que a causa da miopia é ambiental.— Nos últimos 20 anos, a população de míopes duplicou no mundo. Se fosse só um problema genético isso não teria ocorrido. Além disso, crianças que passam muitas horas no computador ou jogando games têm quase o dobro de chance de sofrer de miopia — alerta Queiroz.

Esta é a conclusão de um estudo que ele liderou no Instituto Penido Burnier com 360 crianças de 9 a 13 anos. Neste grupo, a prevalência de miopia no Brasil é de 12%. Entre os participantes do estudo, 21% apresentaram miopia acomodativa.Trata-se de uma dificuldade transitória para enxergar de longe por causa do esforço prolongado para ver de perto, que diminui a capacidade de o olho focalizar com nitidez: — Até em pessoas acima de 20 anos, fase em que o grau estabiliza, é comum o aumento da miopia quando elas estão se preparando para vestibular ou concurso, devido à da leitura prolongada — diz.E a pesquisa genética para acabar com a miopia e outros defeitos da visão ainda vai facilitar a vida de quem não quer usar óculos ou lentes de contato e não pode operar, afirma Martins Ferreira.
— Antes se operava todo mundo que tinha miopia. Com a evolução das técnicas cirúrgicas, vimos que há limitações.Por exemplo, pacientes com a córnea fina, muito plana e com irregularidades na superfície podem ter contraindicação cirúrgica.Agora é esperar os resultados dos próximos estudos genéticos
Outros recursos para melhorar a visão
VISTA CANSADA: Opções cirúrgicas para vista cansada, que aparece depois dos 40 anos, têm sido um grande desafio. Há mais de dez anos o laser é uma opção confiável e segura para corrigir a miopia e a hipermetropia, mas ainda não há remédio definitivo para o mais trivial dos males oculares. Segundo o oftalmologista Queiroz Neto, com o laser, médicos conseguem a monovisão, ou seja, o cirurgião faz com que o olho dominante fique com a boa visão para longe, e o outro, com boa visão para perto, uma adaptação da cirurgia a laser para corrigir a miopia e a hipermetropia. Mais recentemente, na cirurgia da catarata, ao substituir o cristalino por uma lente artificial, o médico implanta uma lente intraocular multifocal, e há quem faça isso numa tentativa de corrigir a vista cansada.
DEGENERAÇÃO MACULAR: Para a degeneração macular senil (DMRI), Queiroz Neto diz que teremos novidades com a nanotecnologia e os implantes intraoculares. São implantes que vão liberar lenta e gradualmente anti-inflamatórios hormonais e/ou não hormonais.Também haverá maior conhecimento sobre a causa da doença, novos estudos sobre os efeitos da radiação ultravioleta no sistema ocular. Ele acredita que o mapeamento genético poderá revelar a predisposição para desenvolver a doença, o que pode levar a um tratamento eficaz. Ainda inexiste solução para a degeneração macular do tipo atrófica ou seca, responsável por 90% dos casos. Já a degeneração macular exsudativa ou úmida, caracterizada pela formação de uma teia de vasos sanguíneos na retina, pode, em alguns casos, ser tratada a laser evitando-se a sua progressão. Embora a sua incidência seja menor, representa um maior risco de perda importante da visão.Nos últimos anos, o tratamento da doença passou a contar com a terapia fotodinâmica que associa um medicamento especialmente desenvolvido com a aplicação de um novo laser. A técnica consiste em injetar o fármaco em uma da veias do braço do paciente e o líquido se espalha pelo corpo, concentrandose nos vasos anormais da retina.Em seguida, esses vasos são destruídos por pulsos de luz do laser dirigidos para a retina.O paciente deve se proteger da luz do sol por um período de 24 horas a 48 horas.Este tratamento não reverte a perda da visão ocorrida anteriormente, mas evita danos adicionais. Em alguns casos, pode ser necessário repetir o procedimento mais de uma vez por ano.Recentemente, chegaram ao mercado drogas antiangiogênicas que barram a evolução da doença em 95% dos casos e melhoram a visão de 40% dos pacientes após um ano de tratamento, segundo estudos clínicos.Uma pesquisa multicêntrica, o Age-Related Eye Disease Study, indicou que o consumo de uma combinação de vitamina C (500 mg), betacaroteno (15 mg), vitamina E (400 UI), zinco (80 mg) e cobre (2 mg), além de luteína, é benéfico em alguns casos.
Além disso, a suplementação com ácido fólico, vitaminas B12 e B6 reduz em 35% o risco de degeneração macular e em 41% a sua piora, quando indicada na fase inicial, segundo estudo com mulheres acima dos 40 anos na Escola de Medicina de Harvard. O problema é que o idoso brasileiro toma, em média, 6 remédios diferentes ao dia e compromete de 30% a 45% do orçamento em alimentação, de acordo com IBGE. Hoje, 2,9 milhões de brasileiros sofrem de DMRI.
Fonte: Jornal O Globo, caderno Saúde

sábado, 25 de setembro de 2010

Até os pentes de memória estão precisando de refrigeração extra!

Pente de memória RAM à base de água? É isso mesmo, a potência desses componentes anda tão grande que é preciso refrigerá-los com módulos cheios de líquidos.
O intuito das tecnologias de maneira geral é compor sistemas que saciem a necessidade dos usuários por informações, sejam elas de cunho profissional, educacional ou entretenimento. O desenvolvimento tecnológico computacional é impulsionado pela ânsia das pessoas em adquirirem conhecimentos, a cada dia que passa, em menor tempo.
A memória RAM, por ser um dos recursos cruciais para que um computador execute aplicativos com efetividade, tem sido aperfeiçoada constantemente. Mas o foco de desenvolvimento passou da capacidade de armazenamento (memória volátil de 512 MB, 2 GB e assim por diante) para a velocidade de transmissão dos pacotes de bits (medida em frequência, como 400 MHz, 1066 MHz e 1600 MHz).
Esse contexto promove o investimento e desenvolvimento de componentes eletrônicos cada vez mais potentes, como é o caso da Kingston com a sua linha HyperX H2O – pentes de memória com até 6 GB e 2000 MHz. Porém, esse drástico aumento na frequência da troca de dados tem um efeito colateral para o equipamento: o superaquecimento.
Pentes de memória RAM cada vez mais potentes!
Mas como chegamos a especular tanta velocidade de processamento? Quais são as medidas tomadas para que a memória RAM proporcione a potência que desejamos sem danificar a máquina?
O poder dos 512 MB
Antigamente, buscávamos notícias do dia ou da semana anterior em jornais e revistas, por exemplo. Com a popularização da internet, começou-se a buscar informações de poucas horas antes. Hoje, esse contexto é ainda mais dinâmico: queremos saber o que está acontecendo agora!
A ânsia por informação em tempo real.
Essa assimilação de conteúdo em tempo real levou as empresas de tecnologia a investir pesado em equipamentos e componentes eletrônicos com maior potência de processamento de dados. Entre eles estão os pentes de memória RAM (Random Access Memory ou Memória de Acesso Aleatória, em uma tradução livre), responsáveis por armazenar temporariamente os dados e arquivos gerados pelos programas executados no PC.
Evolução, algo inevitável
De 4 de julho de 1968 (data de fornecimento da patente a Robert H. Dennard) para cá, o potencial da tecnologia alcançou níveis extremamente elevados. O pente de 72 vias era usado pelo Pentium I e foi o primeiro modelo difundido dessa tecnologia. Posteriormente, surgiu o SDR – que realizavam apenas uma leitura por ciclo em Pentiums II e III. Mais tarde, a memória RAM assumiu o formato DDR, dobrando a quantidade de leituras por ciclo e velocidade de troca de dados.
A evolução da tecnologia é inevitável.
A evolução desse tipo de pente é o chamado DDR2, o qual dobra novamente a capacidade de leitura por ciclo, reduz o consumo de energia, ameniza a interferência de ruídos elétricos e aumenta a frequência do clock. A geração da tecnologia que anda tomando conta do mercado é o DDR3, responsável por transferir dados a uma frequência de 800 a 2400 MHz, economizar cerca de 30% de energia em relação ao seu antecessor e garantir com folga a execução de gráficos e softwares de alta performance.
Como você deve ter percebido, os 512 MB de um pente com 400 MHz eram convenientes há cinco anos, mas hoje essas taxas são precárias e não suprem satisfatoriamente a necessidade de usuários comuns, quem diria a ânsia dos entusiastas e gamers hardcore. Para aprofundar seus conhecimentos e ter informações mais detalhadas de como um pente de memória funciona, quais são seus formatos e aplicações, confira os artigos “Como funciona a memória RAM?”, “O que é memória RAM?” e “O que é DDR?”.
Quando o ar não surge mais efeito
Para acompanhar o aprimoramento dos processadores (os quais hoje chegam a ter quatro núcleos), os pentes de memória ganham cada vez mais agilidade na troca de dados. Esse trâmite de pacotes de bits entre o cérebro da máquina (o processador) e os softwares ativos ocorre de forma extremamente rápida (os modelos DDR3 atingem até 2400 MHz, o que representa, na teoria, 2,4 bilhões de dados enviados por segundo!).
HyperX H2O, a nova linha de memórias RAM da Kingston.
É tanta potência que o ar não tem oferecido resultados satisfatórios na refrigeração desse tipo de recurso eletrônico. A saída das fabricantes foi apelar para a água! É o caso da Kingston com a sua nova linha de pentes de memória, a HyperX H2O. Os novos modelos da multinacional contam com um sistema de resfriamento composto de líquidos acoplado ao componente.
Segundo os desenvolvedores, a novidade foi projetada para desempenhar altas velocidades em situações extremas. Além disso, a série de memórias RAM é silenciosa e não perde sua confiabilidade por utilizar um sistema de resfriamento diferenciado. Sendo assim, ela é ideal para gamers e entusiastas da informática.
Neste primeiro momento de lançamento, estão disponíveis três kits: um com 6 GB, triple-channel e frequência de 2000 MHz; e outros dois dual-channel, 4 GB de cache e 2000 ou 2133 MHz. De acordo com os responsáveis pelos HyperX H2O, a temperatura do pente não passa dos 65 graus Celsius, longe dos 85 graus prejudiciais para seu funcionamento.
Pentes com maior frequência exigem melhor refrigeração.
Divulgação/Kingston
A Kingston ainda oferece garantia vitalícia e suporte técnico 24 horas por dias nos 7 dias da semana. Você nunca teve tanta mordomia, não é mesmo? Se você quiser levar um desses para casa terá que desembolsar de US$ 107 a US$ 235.
Daqui em diante
Podemos observar que o foco de aperfeiçoamento nas tecnologias de memória volátil dos computadores tem sido direcionado não mais para o aumento de armazenamento em cache e sim na velocidade de troca de dados. Com 6 GB, tomando como exemplo um dos produtos da nova linha da Kingston, sua máquina tem capacidade suficiente para rodar os games mais parrudos e programas mais robustos sem titubear.
A tendência daqui para frente é que surjam pentes de memória cada vez mais rápidos, e não “maiores”, como vinha acontecendo até aqui. Entretanto, para usufruir de tanta qualidade e potência de processamento o custo é elevado. Se você está com seu porquinho transbordando e tem o perfil de entusiasta da computação, adquirir um equipamento desse nível é um excelente investimento.
Fonte: Baixaki

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Relógio do coração

Há tempos em nossa vida que contam de forma diferente. Há semanas que duraram anos, como há anos que não contaram um dia. Há paixões que foram eternas, como há amigos que passaram céleres, apesar do calendário nos mostrar que ficaram por anos em nossas agendas. Há amores não realizados que deixaram olhares de meses, e beijos não dados que até hoje esperam o desfecho.

Há trabalhos que nos tomaram décadas de nosso tempo na Terra, mas que nossa memória insiste em contá-los como semanas. E há casamentos que, ao olharmos para trás, mal preenchem os feriados da folhinha. Há tristezas que nos paralisaram por meses, mas que hoje, passados os dias difíceis, mal guardamos lembrança de horas. Há eventos que marcaram, e que duram para sempre - o nascimento do filho, a morte da avó, a viagem inesquecível, o êxtase do sonho realizado. Estes têm a duração que nos ensina o significado da palavra "eternidade".

Já viajei para a mesma cidade uma centena de vezes, e na maioria das vezes o tempo transcorrido foi o mesmo. Mas conforme meu espírito houve viagem que não teve fim até hoje, como há percurso que nem me lembro de ter feito, tão feliz estava eu na ocasião. O relógio do coração - hoje descubro - bate noutra freqüência daquele que carrego no pulso. Marca um tempo diferente, de emoções que perduram e que mostram o verdadeiro tempo da gente.

Por este relógio, velhice é coisa de quem não conseguiu esticar o tempo que temos no mundo. É olhar as rugas e não perceber a maturidade. É pensar antes naquilo que não foi feito, ao invés de se alegrar e sorrir com as lembranças da vida. Pense nisso. E consulte sempre o relógio do coração: ele lhe mostrará o verdadeiro tempo do mundo.

Alexandre Pelegi

Ex-prefeito de Curitiba cria o menor carro elétrico do mundo

Jaime Lerner, arquiteto e ex-prefeito de Curitiba, está lançando o menor carro elétrico do mundo. Batizado de Dock Dock, o veículo mede 60 centímetros de largura, 1,38 metro de comprimento e 1,5 metro de altura. Com uma velocidade máxima de 20 quilômetros por hora, ele foi projetado para circular em faixas compartilhadas com pedestres, bicicletas e locais onde a veiculação de automóveis é restrita.

Em 1974, quando era prefeito de Curitiba, Lerner implantou um modelo de transporte público que se tornou referência mundial. O Ligeirinho, ou BRT (Bus Rapid Transit) – sistema de ônibus com pistas exclusivas e embarque similar ao das estações de trem – foi copiado e elogiado em mais de 83 cidades ao redor do mundo.

A ideia é implantar um modelo de aluguel semelhante ao Velib – sistema de bicicletas em Paris, onde os cidadãos a devolvem depois de um tempo, pagando com cartão de crédito. O objetivo é que os veículos sejam um complemento do sistema de transporte coletivo, sendo mais rápido que uma caminhada e mais confortável que uma bicicleta.

O Velib fez tanto sucesso, que a prefeitura de Paris planeja implantar, até o fim de 2010, o Autolib – um carro de uso coletivo para até quatro pessoas. Serão disponibilizados três mil veículos elétricos em mais de mil pontos da capital francesa.

O sistema de aluguel que Lerner pretende implantar é a principal diferença entre o Dock Dock e outros minicarros elétricos. O Puma, por exemplo – produzido pela General Motors e Segway, com lançamento previsto para 2012 – foi projetado para ser comprado e guardado na garagem do usuário.

A ideia de transporte complementar pode funcionar principalmente nas regiões centrais das grandes cidades, que optaram por banir, ou reduzir, a circulação de automóveis. Como, por exemplo, em Nova York, que desde maio deste ano, proibiu o tráfego em parte da Broadway, na Times Square. Nesse trecho, de cinco quarteirões, só é possível circular de bicicleta ou a pé.

O Brasil também caminha nessa direção. Em junho, São Paulo aprovou um projeto de lei que prevê a restrição gradativa dos automóveis particulares no centro. No Rio de Janeiro, a prefeitura pretende proibir a veiculação de carros na avenida Rio Branco, uma das principais da cidade.

Com tudo isso, Lerner enxerga uma grande oportunidade para o seu veículo. Mas ele pretende mais. Quer fazer do Dock Dock um complemento ao transporte coletivo em qualquer local da grande cidade. “Pode parecer complicado, mas é mais fácil do que foi construir as faixas exclusivas de ônibus”, completa ele.
Fontes: Veja e Ciclovivo

O menor filme de stop-motion do mundo

Foi feito com um Nokia N8 acoplado a um microscópio, uma tecnologia com aplicações científicas que pode até salvar vidas

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Mande bem no Wi-Fi

Programas gratuitos ajudam a encontrar redes sem fio e navegar com segurança

Rio - Por conta da nossa dependência cada vez maior da Internet, um computador ou celular sem acesso à rede é praticamente um carro sem combustível: pode ser muito bonito e confortável, mas não vai a lugar nenhum. Em shoppings, aeroportos e restaurantes, ou em vias públicas, como a Praia de Copacabana e Avenida Brasil, o acesso sem fio por redes Wi-Fi são mais uma opção para entrar na rede, checar o e-mail e o Twitter, mandar um recado no Orkut ou Facebook.

O Windows é capaz de localizar as redes próximas e se conectar, entretanto, para quem busca informações mais detalhadas, solução de problemas e mais segurança precisa de uma ajuda extra. E há programas gratuitos que cumprem muito bem essa missão.

O inSSIDer (http://bit.ly/inSSIDer) localiza as redes Wi-Fi mais próximas e lista várias informações. Para cada sinal localizado, o programa exibe o endereço MAC do roteador, o fabricante do aparelho, a velocidade da rede e se ela está protegida por senha. Se quiser mudar para outra rede, o programa avalia qual o melhor canal para a transmissão, reduzindo as chances de problemas. Também encontra zonas mortas, locais em que o sinal não chega com força suficiente. Isso ajuda a escolher onde colocar o notebook, smartphone ou tablet. É compatível com Windows XP, Vista e 7.

O Xirrus Wi-Fi Inspector (http://bit.ly/xirrus) também localiza as redes próximas e lista pontos de acesso (hotspots), indicando a distância no mapa. É ainda mais detalhado do que o inSSIDer, listando os tipos de rede (802.11n ou 802..11g, por exemplo), endereços IP e DNS. Para quem não está muito familiarizado, o programa pode dar mais informações do que o necessário. O Xirrus Wi-Fi Inspector roda em Windows XP, Vista e 7.

O WeFi (http://bit.ly/Wefi) encontra redes Wi-Fi e pontos de acesso com base na busca por endereços. Os pontos são exibidos no Google Mapas, informando se a rede é pública ou privada (hotel ou restaurante, por exemplo) e se há cobrança de taxa. O WeFi tem versão para smartphones com Symbian (Nokia), Windows Mobile e Android. Funciona com Windows XP, Vista e 7.

Se a ideia é transformar o computador num ponto de acesso, uma boa pedida é o Connectify (http://bit.ly/Connectfy). Ele permite compartilhar o acesso à Internet com dispositivos próximos, como um smartphone. Obviamente, o computador precisa de um adaptador para emitir o sinal Wi-Fi e estar conectado. Basta executar o programa e atribuir nome e senha para a conexão, que serão usados nos outros dispositivos. O ponto fraco é só rodar no Windows 7.

Dicas de segurança

Pontos de acesso costumam não usar criptografia, até mesmo os pagos. Isso quer dizer praticamente tudo o que você faz online pode, em tese, ser visto por um bisbilhoteiro. O Hotspot Shield (http://hotspotshield.com) é um programa gratuito que ajuda a navegar com segurança. Ele cria uma conexão VPN (rede privada segura) e criptografa suas ações. Quando se conectar na rede de um ponto de acesso, execute basta executar o programa para que a navegação passe a ser feita por HTTPS, a versão segura do protocolo HTTP.

Não custa usar o modo de privacidade (navegação anônima) no browser. Em sites que pedem senha, desmarque a opção para ser lembrado. Prefira e-mails com criptografia durante toda a sessão, como o Gmail, e não apenas durante a autenticação de nome e senha. Fique atento aos alertas de segurança do seu computador. Em casa, mude a senha padrão do roteador, prefira a autenticação por WAP ou WAP 2 (evite WEP) e crie senha de pelo menos 20 caracteres, que será digitada uma vez. Use o filtro MAC para que só máquinas autorizadas acessem a rede e evite que vizinhos peguem carona.

NAVIO ENFRENTANDO TEMPESTADE

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Onde salvar os seus favoritos na internet

Todo navegador da web vem acompanhado de um recurso simples, chamado “Favoritos”. Ao “favoritar” uma página, o endereço dela fica gravado na sua máquina. Para abri-la, basta procurar entre os links salvos e clicar no destino desejado. Mas e se você estiver longe da sua máquina? Como recuperar aquele link importante sem ter que ficar pesquisando no Google ou em outros sistemas de busca? A resposta está nos serviços on-line. Confira.

- Delicious
Um dos sites de favoritos mais populares da rede. Nele o internauta pode guardar links, definir tags para identificar assuntos e compartilhá-los com outras pessoas. Ao salvar uma URL, também é possível ver quantas pessoas a cadastraram no sistema. Uma bela forma de medir a sua popularidade.

- Reddit e Digg
Além de servirem como uma pasta de favoritos, esses dois sites também funcionam como ferramentas de promoção de links. O usuário encontra algo legal, publica na página e faz uma descrição do item. Outras pessoas podem votar no conteúdo e discuti-lo nos comentários. Duas boas ferramentas para quem quer dar mais visibilidade ao seu site.

- eJoiaSite
Totalmente em português, o serviço permite que você grave seus favoritos a partir de qualquer máquina. Também permite que os usuários compartilhem conteúdo com seus contatos.

- Favoritos Online
Também em português, o site oferece envio de links favoritos por e-mail, acesso de conteúdo via dispositivos móveis, agenda e importação de favoritos a partir de navegadores. O serviço disponibiliza recursos de inclusão rápida de links, o que não atrapalha a navegação do usuário.

- StumbleUpon
Guardar links e promovê-los. Essa á a ideia básica. Mas o que você acha de um serviço que indica links interessantes baseados no seu perfil e interação com contatos? O StumbleUpon oferece esse recurso. Caso você não goste de alguma recomendação, basta informar ao sistema. Ele vai simplesmente ignorar conteúdo parecido.

Tags: Bookmark Social, Bookmarks, Delicious, Digg, Favoritos
Fonte: Revista Veja
http://veja.abril.com.br/blog/tech/dicas/onde-salvar-os-seus-favoritos-na-internet/

Assista canais de TV a cabo gratuitamente pela internet

Se você não é um dos fanáticos telespectadores dos programas de auditório exibido aos domingos, e está cansado de assistir o filme “de Volta a Lagoa Azul” pela centésima vez na TV Aberta, com certeza irá adorar o site VerTVOnline!


Idealizado por Ricardo Mariano, o VerTVOnline exibe ao vivo e na íntegra vários canais de TV a Cabo, além de canais exclusivos de seriados e desenhos animados que já são sucessos consagrados entre o público brasileiro.Lembrando que para obter uma boa qualidade na transmissão sua conexão deverá ser de no mínimo 150kbps.

http://vertvonline.org/

DICAS SOBRE FOTOGRAFIA

http://maisvoce.globo.com/MaisVoce/0,,MUL1618537-18173,00.html

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Sem Etiqueta... Sem Preço.



Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer. Eis que o
sujeito desce na estação do metrô de Nova York, vestindo jeans, camiseta e boné.Encosta-se próximo à entrada. Tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal. Mesmo assim, durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes.

Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas,num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares. Alguns dias antes, Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custaram a bagatela de mil dólares.
A experiência no metrô, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino.

A iniciativa, realizada pelo jornal The Washington Post, era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte. A conclusão é de que estamos acostumados a dar valor às coisas, quando estão num contexto. Bell, no metrô, era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife. Esse é mais um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas, que são únicas, singulares e a que não damos importância, porque não vêm com a etiqueta de preço.

Afinal, o que tem valor real para nós, independentemente de marcas, preços e grifes? É o que o mercado diz que podemos ter, sentir, vestir ou ser?

Será que os nossos sentimentos e a nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado, pela mídia e pelas instituições que detêm o poder financeiro?

Será que estamos valorizando somente aquilo que está com etiqueta de preço?

Uma empresa de cartões de crédito vem investindo, há algum tempo, em propaganda onde, depois de mostrar vários itens, com seus respectivos preços, apresenta uma cena de afeto, de alegria e informa: Não tem preço. E é isso que precisamos aprender a valorizar. Aquilo que não tem preço, porque não se compra.

Não se compra a amizade, o amor, a afeição. Não se compra carinho, dedicação, abraços e beijos.

Não se compra raio de sol, nem gotas de chuva.

A canção do vento que passa sibilando pelo tronco oco de uma árvore é grátis.

A criança que corre espontaneamente ao nosso encontro e se pendura em nosso pescoço, não tem preço.

O colar que ela faz, contornando-nos o pescoço com os braços não está à venda em nenhuma joalheria... E o calor que transmite dura o quanto durar a nossa lembrança.
Desconheço o autor

Intolerante e irresponsável


GLÓRIA PEREZ
O pastor Terry não podia ter tido uma idéia mais à la Bin Laden que essa, de queimar alcorões, o livro sagrado do Islã, para protestar contra a construção da mesquita em terreno próximo ao World Trade Center.
Se incendiar Biblias já seria uma ofensa abominável no mundo cristão, tenham certeza que, para os muçulmanos, a coisa é muito mais grave: eles tem uma relação muito mais intensa com o religioso, vivem sobre as regras do religioso, não há distinção entre a vida civil e a vida religiosa.
Lembro um episódio que me marcou muito quando escrevi O Clone: um dia entrei na produção e o sheik Ali estava lá, lendo um capítulo. Me olhou com os olhos cheios de lágrimas e indignação. E com voz engasgada perguntava o que eu estava fazendo, porque os ofendia assim! Fiquei perplexa, peguei a cena que ele indicava, li, e não conseguia ver nada demais: era uma daquelas cenas em que tio Ali chamava Jade às falas, e sacudindo o Alcorão, lembrava a ela os ensinamentos do profeta. Onde estava a ofensa?
Pois estava no gesto de sacudir o livro. O Alcorão do tio Ali estava escrito em árabe, e o sheik explicou que o Alcorão em árabe era Deus encadernado. Era Deus que eu desrespeitava quando pedia ao ator que o sacudisse! Claro, introduzi imediatamente a explicação de que tio Ali jamais deveria fazer esse gesto.
E é dessa cena que eu lembro, quando imagino as fogueiras projetadas pelo pastor Terry e os desastres que elas hão de causar. Com certeza uma bomba sobre uma cidade muçulmana teria menos impacto que a queima do livro sagrado!
A manifestação está marcada para o sábado: será que ninguém vai deter esse Bin Laden Cristão?
Fonte: Blog de Glória Perez

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O candidato

Muito tempo atrás, no tempo em que o Rio de Janeiro era Distrito Federal, no tempo em que a Rádio Nacional era o maior veículo de comunicação de massa, no tempo em que O Cruzeiro era a grande revista nacional, no tempo em que o Brasil era o País do futuro, havia um comediante muito famoso: Silvino Neto. Para quem não sabe, ele era pai do Paulo Silvino, da Globo. Silvino Neto fazia um personagem conhecidíssimo, um herói atrapalhado, chamado Pimpinella (Pimpinella Escarlate). Era muito conhecido no Brasil inteiro e seus programas conseguiam audiências fantásticas.

Como eram tempos de pudicícia, seus programas de rádio eram maliciosos, cheios de subtextos e segundas intenções mas, aos nossos ouvidos de hoje, pareceriam as coisas mais inocentes do mundo. Piadinhas de recreio de velhinhas religiosas. Mas faziam um tremendo sucesso, pois as pessoas adoravam descobrir os significados ocultos sob uma superfície de humor inocente. Exatamente por isso, algumas gravações clandestinas feitas por ele eram disputadas a tapa e copiadas aos milhares.

Eram novelas pornográficas (“A pensão do Pimpinella”, “A escolinha da professora Pimpinella” e muitas outras). Eu tenho no meu arquivo algumas obras-primas de sua autoria, como “Uma corrida de cavalos” e a narração de uma suruba feita por um locutor de futebol. Momentos inesquecíveis de humor! Na suruba narrada pelo locutor de futebol, Silvino faz todas as vozes, inclusive as dos repórteres de campo, comentaristas e dos participantes, homens, mulheres e bichas. Toda vez que eu toco, a plateia chega a passar mal de tanto rir. Bem, o que importa é contar que um dia Silvino Neto resolveu se candidatar a deputado na Assembleia do Distrito Federal, também conhecida como Gaiola de Ouro.

Nem sei (nunca se soube) se ele queria mesmo se eleger. Pode ser que ele pretendia fazer apenas mais uma galhofa. Seu tema foi um dos mais honestos e ao mesmo tempo mais cínicos de toda a história da política no Brasil: “Eu também quero me arrumar”. E assim era seu discurso. Total desprezo para o exercício de qualquer atividade política. Como um Severino enlouquecido, Silvino pedia votos, pois achava que merecia se dar bem, arranjar uma boquinha e sair da merda. Não prometia nada em troca, nem ao menos gratidão aos seus eleitores. Os registros de sua campanha não apontam para nenhuma promessa, a não ser mercenarismo e malandragem.

Pois bem. Quando os votos foram apurados, descobriu-se que Silvino Neto tinha sido eleito por uma margem consagradora, inédita até então. Para surpresa geral, foi o candidato mais votado. O Ibope não fez pesquisa para determinar a razão dos eleitores em votar no Silvino. Se era uma maneira de protestar, como os eleitores já fizeram com Macaco Tião, Rinoceronte Cacareco, Cacique Juruna (o do gravador) e outros menos votados, ou se era uma sincera homenagem à sinceridade do candidato. Você acha que a história para aí? Tem mais, muito mais.

Tal como o personagem daquele filme do Rosselini, interpretado pelo Vittorio de Sicca, o General della Rovere (“De crápula a herói”, na versão nacional), baixou o santo no Silvino Neto, o deputado que só queria se dar bem. E ele fez um mandato excelente. Trabalhou como um desvairado na defesa dos interesses dos cidadãos. Não fez uma única falcatrua, não nomeou ninguém da família para coisa alguma, não trocou votos, não levou o seu, não arranjou cargos, não negociou nada. Só lutou para melhorar a vida dos cidadãos do Rio de Janeiro, sobretudo os mais pobres. Foi um exemplo de parlamentar. Nunca se soube porque ele resolveu trair os princípios que o elegeram. Mas existem muitos registros de sua atuação irretocável. Com este currículo, candidatou-se à reeleição, mostrando apenas o resultado de seu trabalho. Você deve estar adivinhando o que aconteceu: não foi reeleito.
Fonte: Coluna de Lula Vieira para o Propmark

sábado, 4 de setembro de 2010

Mensagem da IBM aos seus funcionários

CONHECENDO VISCONDE DE MAUÁ - RJ

CONHECENDO VILA MONTE VERDE - MG

ATITUDE

Conclusões femininas - Utilidade Pública...

Uma revista feminina realizou recentemente em Angra do Reis (RJ), um seminário destinado às mulheres. 
Com duração de três dias, o encontro resultou nas seguintes conclusões abaixo: 
1- Cheiro bom de homem é...de homem! Um perfume cítrico e aquele cheiro de banho tomado também são ótimos. Mas evite extravagâncias. 
2- Hálito de bebidas alcoólicas excita (de uísque,  vinho e champagne). De cerveja e pinga, não. 
3- Você pode ter o cabelo como quiser... desde que não seja tigela e nem PINTAR ou usar aquelas loções que propõe escurecê-los com o tempo... eca, aquilo fede (só  homens não percebem) e mulher odeia! Você pode manter o cabelo limpo, mas nunca secá-lo com "escova". Você pode ser careca, as mulheres não ligam... Se você tem uma peruca, use-a no Natal, no presépio, como manjedoura do Menino Jesus! Mulheres vão adorar! Implantes de cabelo, jamais! Eles dispersam a atenção de uma mulher: ao invés de ouvir o que você diz, ficamos hipnotizadas pelos tufos na sua testa!
4- Não se atreva a esmaltar suas unhas ou tirar as cutículas. Corte-as, e lixe-as apenas. E, em ocasiões especiais, crave-as em nossas bundas!
5- Se você tem calos na palma da mão, cultive-os (temos sugestões edificantes a respeito!). São úteis para que gritemos na sua cara:
"Vem, meu estivador, mostra quem manda aqui! " kkkk
6- Admitimos que você tenha barriga, mas não que seja uma enorme barriga.
 7- Pêlos no peito, gostamos. Em orifícios visíveis, como orelhas e nariz, pedimos clemência e tesourinha sem ponta!
8- Banho antes, sim. Logo depois, nunca! Algum tempo depois, hummmm... pode ser !
9- Escovar os dentes é obrigação. 
10- Máscaras de creme no rosto, só se você sofrer de micose ou for palhaço de circo. 
11- Homens com músculos definidos nos parecem másculos. Homens musculosos demais nos parecem indefinidos. 
12- Há coisas que aterrorizam uma mulher: homens que usam cavanhaque, que usam camiseta regata, que usam shortinho bem curto para ir à padaria, e os que têm todos os discos dos grupos Abba ou Bárbara Streisand. 
13- Não se depile, a menos que: a sua mulher peça; você seja nadador; você seja masoquista. 
 14- Os homens bem arrumados e elegantes são os melhores de cama, comprovadamente. O resto só serve pra manutenção!
15- Reconhecemos um homem pelo sapato que ele usa: não se atreva a usar um mocassim de bico fino cor de gelo, ou meias brancas muito menos tenis branco encardido!
16- Dentes brancos e bem tratados vão bem, mas não a ponto de você mastigar de boca aberta ou mostrar sua higiene com palito de dente a céu aberto. 
17- Se você for meio esculhambado, usar meia amarela, cueca furada, botina velha e camisa amarrotada, seja ao menos um tipo sensível: saiba poemas de cor ou faça o tipo "cineasta atormentado" .
18- Na cama você pode fazer o que quiser, menos transar de meias sociais ou aquelas brancas ridículas!
19- Nas roupas, prefira sempre o básico elegante, mas tenha no armário um uniforme  de policia rodoviária. Se a roupa não der ibope, o uniforme nós garantimos. 
20- Não beba álcool demais, nem de menos.
21- Se você nunca come carne vermelha, acabará não comendo amarela, negra e nem branca também. 
22- Não tenha chulé. Se vira!
23- E lembre-se: se você se olha demais no espelho, acabará encontrando alguém à sua imagem e semelhança, não uma mulher. 
Obs.: 
Mulheres: mandem para seus amigos homens e para suas amigas concordarem e rirem.
Homens: tentem aprender.
Pode funcionar!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O atleta mais bem pago da História

Condutor de biga na Roma antiga acumulou fortuna de US$ 15 bilhões
Os salários milionários e ganhos com patrocínios do golfista Tiger Woods, do jogador de futebol Kaká, do velocista Usain Bolt, do motociclista Valentino Rossi e da tenista Maria Sharapova seriam irrisórios perto da fortuna acumulada pelo analfabeto auriga (condutor de bigas ou carros de cavalos) Gaius Appuleius Diocles, que viveu de 104 a 146 d.C. Ele acumulou um total de 35.863.120 sestércios (antigas moedas romanas) em prêmios, um valor equivalente hoje a US$ 15 bilhões, de acordo com uma estimativa publicada na revista de história “Lapham’s Quarterly”.

Para se ter uma ideia da fortuna de Diocles, ela seria suficiente para fornecer grãos para toda a população de Roma por um ano ou financiar por mais de dois meses o exército romano em seu auge. Ele correu por quase todas as escuderias de sua época: brancos, dos 18 anos aos 24; verdes, dos 24 aos 27; e, por último, vermelhos, dos 27 aos 42 anos, competindo em 4.257 corridas, com 1.462 vitórias e terminando em segundo 861 vezes, conta Peter Struck, professor de estudos clássicos na Universidade da Pensilvânia.

A história de Diocles está escrita num monumento erguido em 146 d.C e eclipsa as fortunas de todas as estrelas do esporte moderno, incluindo Tiger Woods, aclamado pela revista “Forbes” no ano passado o primeiro esportista com fortuna em bilhões.

E a vida de um condutor de bigas na Roma antiga não era fácil. As corridas, segundo Struck, eram disputadas de forma selvagem em percursos de até 4 mil metros no Circus Maximus. Depois de sete voltas, aqueles que não estavam mortos e terminavam entre os três primeiros levavam os prêmios. Os aurigas mais experientes tinham a difícil missão de conduzir carros com três ou até mais cavalos, como o ator Charlton Heston na famosa corrida de bigas do filme “Ben-Hur”.

Para praticar esse esporte, os condutores usavam capacete de couro, caneleiras, protetor de peito, uma camiseta, um chicote e uma faca afiada para as cortar as rédeas se a carruagem capotasse. Embora não pudessem ter patrocínios em seus capacetes ou chicotes, eles contavam com apoio de equipes, como na Fórmula 1. Diocles ganhou com um mesmo cavalo, Pompeianus, 200 vezes. E apesar de um outro auriga, Pompeius Musclosus, ser o maior vencedor de todos os tempos, com 3.599 vitórias, ele tornou-se o mais rico de todos porque ganhou muito dinheiro nos eventos que pagavam mais.

O Canto do Uirapuru

http://www.youtube.com/watch?v=vWiqo8y1umA

A foto é do Dalgas Frish, que dispensa apresentações. Dalgas foi pioneiro na gravação do canto das aves sul americanas, e o único a conseguir capturar o lendário canto do uirapuru verdadeiro, que só existe nas florestas do Acre.
O uirapuru  canta somente uma vez por ano, durante a confecção de seu ninho. E quando canta, os outros pássaros calam. Dalgas  conseguiu  a célebre gravação em 1962, nas matas do seringal Bagaço, e o feito teve logo repercussão internacional. Um jornal americano o registrou com a seguinte manchete:  O Caruso das selvas grava um best seller
Na mitologia amazônica, o uirapuru é símbolo da sorte e da felicidade, e quem escuta seu canto pode fazer um pedido aos céus e será atendido.
Fonte: Blog Glória Perez

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Velocidade e preço da internet pelo mundo

O mapa acima representa os países com velocidade de conexão de internet com menor preço. Na imagem podemos verificar quanto é o custo médio mensal e sua respectiva velocidade.

O Brasil nem chega a entrar na lista (infelizmente). E é surpreendente a comparação que pode ser feita com a internet no Brasil, paga-se 70 reais em média por uma conexão de 2 Mbps, enquanto nossos vizinhos de Portugal pagam o equivalente a 17 reais por uma conexão de 8 Mbps.

O preço fica ainda mais absurdo quando vemos que no Japão o valor pago é de menos de um real por uma internet de 66 Mbps e nos Estados Unidos o valor fica em torno de 8 reais pela conexão de 5.2 Mbps.

É Brasil, ainda temos muito o que crescer, assim fica difícil criar conteúdo.
Fonte: Zoom Digital

Como o Google Translate funciona

Pardal em sinal, só com temporizador

Alerj derruba veto de Cabral a exigência. Prefeitura do Rio estuda recorrer
Os equipamentos que fotografam o avanço nos sinais de trânsito, conhecidos como pardais, só poderão ser instalados em locais em que os semáforos sejam equipados com temporizador de contagem regressiva.

É o que decidiram ontem cerca de 40 deputados presentes a votação na Assembléia Legislativa (Alerj). O projeto de lei 3.020/10, de autoria do deputado Luiz Paulo (PSDB), que será transformado em lei nos próximos dias, havia sido vetado pelo governador Sérgio Cabral, após primeira votação em 24 de julho deste ano. Mas os deputados derrubaram o veto de Cabral.

Agora, de acordo com o deputado, a proibição acabará com o que ele chama de “indústria da multa”.

— A indústria da multa existente, sobretudo nos municípios do Rio e de Niterói, onde os sinais amarelos constantemente têm seu tempo reduzido, facilitando os flagrantes dos pardais e aumentando o risco de acidentes.

O que temos observado é a redução do tempo do sinal intermediário.

Se você estiver passando por ele quando ficar vermelho, você será multado. E, se acelerar, ainda é multado por excesso de velocidade — argumenta o deputado.

Ainda segundo Luiz Paulo, com os equipamentos sendo instalados apenas em semáforos com temporizadores, os motoristas deixam de ser surpreendidos, evitando acidentes e multas abusivas.

Após a promulgação da lei, os responsáveis pela instalação do equipamento terão 60 dias para se adaptar à nova norma ou, então, retirar os pardais das ruas. Do contrário, estarão sujeitos a multas que variam de mil a dez mil Ufirs (até R$ 10 mil).

A Procuradoria do Município do Rio informou que vai analisar se vai recorrer na Justiça contra a decisão da Alerj, já que leis de trãnsito são da competência do governo federal, e por isso a lei poderia ser considerada inconstitucional.

Celular para idosos com teclas gigantes será comercializado no Brasil


Há mais de um ano, a ZTE anunciou a fabricação de um  modelo de aparelho celular voltado para o público da terceira idade. Para isto, o ZTE S302 conta com teclas de gigantes, um display semelhante ao de uma calculadora e a isenção de características como câmera, 3G, GPS ou qualquer outro tipo de regalia.
Mas o fato de ele contar com os números em tamanhos garrafais não é o único atrativo para os idosos. O que faz realmente a diferença no aparelho é o botão SOS, na parte traseira. Ele, quando acionado, emite um sinal sonoro altíssimo (semelhante ao de carros) e envia mensagens SMS para até cinco números pré-definidos, além de ligar os mesmos números de forma randômica até o primeiro deles atender. Um item bem útil para os nossos queridos velhinhos.

O aparelho estará disponível nas lojas das redes Tim VIP no Rio de Janeiro com um irrisório preço sugerido de R$ 169, desbloqueado. O único fail é ele só atuar na frequência GSM de 900/1.800 Mhz, ou seja, a Vivo tá fora!