Naomi Wilzig é uma discreta senhora da cidade de Newark, nos Estados Unidos, que em suas viagens pelo mundo não costuma visitar apenas atrativos turísticos locais. Aos 75 anos de idade e cadeirante, Wilzig gosta mesmo é de sexo e, por onde anda, carrega no pescoço uma placa onde se lê: “Compro arte erótica”. Foi esse tesão -- no sentido figurado da palavra -- que deu origem a um exclusivo museu dedicado ao assunto, considerado o maior acervo de arte fina erótica dos Estados Unidos, o Weam (World Erotic Art Museum, Museu de Arte Erótica Mundial em português). Localizado em uma área de pouco mais de 1.000 m², o local abriga o acervo particular da excêntrica Naomi, uma coleção avaliada em, aproximadamente, US$ 10 milhões e que reúne 4.000 peças como esculturas, quadros e até móveis. "Estamos no mundo há milhares de anos e o ato erótico não é nada novo”, acredita David Tamargo, diretor de arte do museu. Ainda assim, o Weam consegue surpreender o visitante com obras que vão desde 300 a.C. até trabalhos contemporâneos. As mais de 20 salas do museu são divididas em temas como antiguidades, culturas orientais, art deco e art noveau, mundo gay e trabalhos mais recentes, como a prótese peniana utilizada no polêmico filme "Laranja Mecânica", do diretor Stanley Kubrick. “O que se vê no museu não é pornografia, é o mundo unificado em um ato erótico”, completa Tamargo. Além de belas peças artesanais e móveis trazidos da China, Japão e Índia, o visitante ainda encontra obras de artistas, mundialmente, famosos, como Pablo Picasso e Salvador Dalí. Em Miami, sexo é mesmo levado a sério.
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