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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Alzheimer exige cuidados especiais para alimentação

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A doença de Alzheimer provoca uma degeneração do cérebro que, de acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer, atinge 5 em cada 100 idosos com mais de 70 anos. É caracterizada por sintomas como confusão, alterações na personalidade, perda na independência, comportamentos alimentares desordenados e perda de peso.

O mal de Alzheimer ainda é um dos maiores desafios da medicina moderna, já que pouco se sabe ainda sobre a doença. Por isso, ainda não foi descoberta uma cura e seus sintomas, que vão se tornando cada vez mais severos, afetam não só o paciente, mas todos os que o acompanham. Entre as principais desordens ocasionadas pelo Alzheimer a deficiência na nutrição do idoso é uma das mais complicadas, pois há interferência na mastigação e deglutição, no deslocamento para o preparo das refeições e, além disto, os idosos tornam-se mais distraídos e lentos durante as refeições. Todas essas novas condições podem fazer com que o desequilíbrio nutricional acarrete perda de peso e déficit nutricional.


Veja abaixo algumas orientações importantes para quem cuida de pacientes com Doença de Alzheimer podem favorecer a ingestão dos portadores desse mal no momento das refeições:

  • Deixar que o paciente o imite na hora das refeições, pois ele pode ter esquecido de como utilizar os utensílios, momentaneamente.
  • Somente remover garfos e facas quando perceber que o paciente realmente não mais tem condição de usá-los.
  • Minimizar ao máximo as distrações, durante as refeições, controlando o barulho durante as mesmas.  
  • As refeições devem ter uma excelente apresentação, através de cores e formas.
  • Tentar preparar os alimentos de forma mais familiar possível a ele, especialmente seus favoritos.
  • A temperatura dos alimentos deve ser checada para evitar que os pacientes queimem a boca. Eles podem não entender o desconforto e tornar-se mais agitados.
  • Alimentos crus e secos devem ser evitados, pois o perigo de engasgo é maior.
  • Oferecer líquidos a cada duas horas, para manter a hidratação adequada.

Não há um método preventivo comprovado cientificamente para o mal de Alzheimer, mas manter o cérebro sempre ativo pode retardar o processo, impedindo ou pelo menos atrasando o agravamento dos sintomas. Por isso, manter o interesse por novos assuntos, exercitando o cérebro, lendo livros e revistas, fazendo palavras-cruzadas e praticando jogos como xadrez ou cartas pode evitar as complicações desses males.

Algumas pesquisas também relacionam a menor incidência do mal de Alzheimer com a ingestão de alimentos ricos em ômega-3, como sardinha, salmão, azeite de oliva, óleo de canola, nozes, uva e brócolis. Embora ainda não totalmente comprovada, a prática pode ser perfeitamente introduzida aos hábitos de vida das pessoas, favorecendo a saúde em outros aspectos.
Via Saúde Plena http://www.divirta-se.uai.com.br/

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