Algumas partes do cérebro afetadas pelo Alzheimer começariam a encolher 10 anos antes que esta doença degenerativa incurável possa ser diagnosticada, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira nos Estados Unidos.
Embora se tratem ainda de resultados preliminares, os pesquisadores consideram que esta descoberta poderia um dia permitir, com ajuda da ressonância magnética, determinar quais são as pessoas que apresentam maior risco de desenvolver ta doença, às vezes hereditária.
Para a pesquisa, os médicos mediram com ressonâncias as zonas cerebrais geralmente afetadas pelo mal de Alzheimer de 64 pessoas sãs, sem problemas de memória ou outros sintomas de demência. Os especialistas acompanharam os pacientes por um período de entre sete e 11 anos.
Eles constataram que os sujeitos com menor espessura do córtex - substância cinza onde ficam os neurônios, essenciais às funções cognitivas, sensoriais e motoras - tinham grandes chances de contrair a doença, em comparação aos outros que possuíam as mesmas partes cerebrais mais espessas.
Assim, no grupo de 11 participantes que tinham as zonas cerebrais estudadas mais modestas, 55% desenvolveram o mal de Alzheimer. Por outro lado, nenhum paciente do grupo de nove pessoas com os maiores tamanhos dessas mesmas partes do cérebro sofreu com Alzheimer, destacaram os pesquisadores, cujo trabalho foi publicado na Revista Neurology, uma publicação da Academia Americana de Neurologia.
No grupo dos indivíduos com um tamanho médio dessas regiões cerebrais, 20% contraiu o mal. "Esses dados são um indicador potencialmente importante das primeiras mudanças relacionadas ao Alzheimer. Elas poderiam ajudar a prever quais são as pessoas com maior risco de sofrer desta doença e talvez também determinar quando o mal vai se manifestar", explica o Dr. Bradford Dickerson da faculdade de medicina de Harvard.
Via http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5074877-EI8147,00.html
Embora se tratem ainda de resultados preliminares, os pesquisadores consideram que esta descoberta poderia um dia permitir, com ajuda da ressonância magnética, determinar quais são as pessoas que apresentam maior risco de desenvolver ta doença, às vezes hereditária.
Para a pesquisa, os médicos mediram com ressonâncias as zonas cerebrais geralmente afetadas pelo mal de Alzheimer de 64 pessoas sãs, sem problemas de memória ou outros sintomas de demência. Os especialistas acompanharam os pacientes por um período de entre sete e 11 anos.
Eles constataram que os sujeitos com menor espessura do córtex - substância cinza onde ficam os neurônios, essenciais às funções cognitivas, sensoriais e motoras - tinham grandes chances de contrair a doença, em comparação aos outros que possuíam as mesmas partes cerebrais mais espessas.
Assim, no grupo de 11 participantes que tinham as zonas cerebrais estudadas mais modestas, 55% desenvolveram o mal de Alzheimer. Por outro lado, nenhum paciente do grupo de nove pessoas com os maiores tamanhos dessas mesmas partes do cérebro sofreu com Alzheimer, destacaram os pesquisadores, cujo trabalho foi publicado na Revista Neurology, uma publicação da Academia Americana de Neurologia.
No grupo dos indivíduos com um tamanho médio dessas regiões cerebrais, 20% contraiu o mal. "Esses dados são um indicador potencialmente importante das primeiras mudanças relacionadas ao Alzheimer. Elas poderiam ajudar a prever quais são as pessoas com maior risco de sofrer desta doença e talvez também determinar quando o mal vai se manifestar", explica o Dr. Bradford Dickerson da faculdade de medicina de Harvard.
Via http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5074877-EI8147,00.html
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