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quinta-feira, 25 de abril de 2013

34 pinturas realistas que você vai ter certeza que são fotos

Publicado por Gizmodo
Quando você rolar por essas 34 pinturas esquisitas e hiper-realistas, algo estranho acontecerá. Você vai começar a duvidar dos seus olhos, depois do seu cérebro, e depois das imagens. Você vai se convencer que pelo menos algumas delas não são pinturas, e sim fotografias. Elas têm que ser.
Mas quer saber? Você estará errado.

original

Denis Peterson: Fora da pista. Uretanos em painel de madeira.


original (1)

Robert Bechtle: Berkeley Pinto (John De Andrea e sua família próximo a um carro Bechtles). 1976, óleo sobre tela.


original (2)

Gérard Gasiorowski: A aproximação. Sou eu, que preciso fazer grandes esforços para me manter na superfície das coisas. 1970, óleo sobre tela.


original (3)

Don Eddy: Sem título (Volkswagen). 1971, acrílico sobre tela.


original (4)

Malcolm Morley: Retrato no Central Park. 1969-1970, liquitex sobre tela.


original (5)

Tom Blackwell: Loja da Gap em Nápoles, na Itália. 2004, óleo sobre tela.


original (6)

Tjalf Sparnaay: Supersanduíche!! 2013, óleo sobre linho


original (7)

Anthony Brunelli: Monument Square. 1997, óleo sobre linho.


original (8)

Peter Maier: 1908 Indian Racer. 2005.


original (9)

Allan Gorman: sonho masculino. 2013, óleo sobre tela.


original (10)

Richard Heisler: pôr-do-sol em Shinjuku II. 2010, óleo sobre linho.


original (11)

Charles Hartley: Bahama Surf. 2012, óleo sobre poliéster.


original (12)

Chris Jenkinson: Bom Dia América. 2008, óleo sobre tela.


original (13)

Matteo Mezzetta: Dj #2. 2010, óleo sobre tela.


original (14)

Jerry Ott: Imagem bonita #1. 2011, acrílico sobre painel.


original (15)

Hilo Chen: Praia 125. 1996.


original (20)

Ron Kleemann: Red Bull. 2011, óleo sobre tela.


original (19)

Richard McLean: Favela Brymar de Lynne. 1991, óleo sobre linho.


original (18)

Bertrand Meniel: café da manhã em Fairmont. 2009, acrílico sobre linho.


original (17)

David Parrish: Midway. 2007, óleo sobre tela.


original (16)

Richard Estes: A Praça. 1991, óleo sobre tela.


original (21)

Clive Head: Domingo de manhã na Rua 42. 2001, óleo sobre linho.


original (24)

Méhes László: água morna I. 1970, acrílico sobre tela.


original (23)

John Salt: trailer azul. 1992-93, óleo sobre linho.


original (22)

Audrey Flack: Shiva Azul. 1973, óleo sobre acrílico sobre tela.


original (29)

Ben Schonzeit: Pimentas. 2011, acrílico sobre poliéster.


original (28)

Robert Gniewek: Lanchonete Rosie#10. 2011, óleo sobre tela.


original (27)

Ralph Goings: Lanchonete Miss Albany. 1993, óleo sobre linho.


original (26)

Luigi Benedicenti: Autunno 2. 2011 , óleo sobre painel.


original (25)

Raphaella Spence: Empire State. 2012, óleo sobre tela.


original (32)

Sharon Moody: A amazona me enganou. 2012 , óleo sobre painel.


original (31)

Hubert De Lartigue: Sushi. 2010 , acrílico sobre tela.


original (30)

Juan Cossio: Roda da fortuna. 2012, acrílico sobre tela.

sábado, 20 de abril de 2013

Os aviões sem piloto ...DRONE CONTROLLERS

Os aviões sem piloto (Drones que são armados com bombas e foguetes) estão no Afeganistão. Os pilotos estão nos Estados Unidos (Colorado), voando por controle remoto e vendo tudo o que se passa à sua frente. Somente cento e poucos dos trezentos e poucos pilotos de caça formados pela USAF no ano passado foram voar realmente nos aviões de caça. Os restantes receberam treinamento em Drones e sentados em algum lugar do Colorado, pilotam real time os Drones que estão voando no Afeganistão. "Controladores de Drones" Estes controladores estão cada um "voando" remotamente um drone a milhares de milhas da zona de combate. A mão esquerda deles está no acelerador controlando o motor do drone. Preste atenção a todos os botões os quais executam várias tarefas sem precisar retirar a mão do acelerador. A mão direita está "voando" o avião. Isto é a parafernália da guerra moderna. Via Joâo Perboyre

terça-feira, 16 de abril de 2013

Grupo deixa júri e plateia a chorar no “Britain’s Got Talent 2013″

O grupo Attraction protagonizou uma dramática história de amor usando dança e teatro com silhuetas. Um espetáculo de arte e beleza simplesmente espetacular! Via Sergio Simões

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Em montagens, fotógrafo espanhol retrata animais vestidos de humanos

O fotógrafo e ilustrador Yago Partal, de Barcelona, Espanha, criou uma série de fotos incrível chamada Zoo Portraits. Nos retratos, animais de todos os tipos (tigre, preguiça, cachorro, alce) aparecem vestidos com roupas de humanos, de traje elegante a camisa havaiana. As montagens são muito legais! No site do projeto, é possível comprar as imagens em diversos formatos, como impressão fotográfica simples, pôster, quadro e até cartão. Os preços variam de US$ 6 (cerca de R$ 12,10) a US$ 503 (cerca de R$ 1.014,40).


Publicado por Revista Época

quarta-feira, 10 de abril de 2013

‘Churrasco é estado de espírito’ - Marcos Bassi


Açougueiro, churrasqueiro, chef e pensador da carne, Marcos Guardabassi, o Bassi, morreu no último domingo, aos 64 anos, vítima de câncer de pulmão. Bonachão, incansável e enérgico, reivindicava a popularização da fraldinha. Preparava o corte tão bem que a versão que está no cardápio do seu restaurante, O Templo da Carne, foi a vencedora do Prêmio Paladar 2011, na categoria Blitz da Fraldinha.
Nos anos 1970, Bassi contou com a ajuda do cliente e amigo José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, que na época era diretor da TV Globo, para batizar o skirt steak como fraldinha. Gourmet e enófilo, Boni foi um dos primeiros a reconhecer o talento de Bassi como assador. “Eu era cliente do açougue dele, e a primeira vez que ele assou profissionalmente foi na minha casa”, conta Boni.
O diretor de TV estava recebendo amigos na sua casa no Joá, no Rio, quando Bassi bateu à porta trazendo um monte de carnes. O segurança avisou que tinha um sujeito forte, de São Paulo, com cara de açougueiro. Boni mandou entrar e Bassi apresentou as carnes e assumiu a churrasqueira. Foi um sucesso.
O churrasco de Bassi era técnico, calculado. Mas ele dizia que “churrasco é um estado de espírito”. Gostava de compartilhar conhecimentos sobre carnes e fazia em média 50 palestras por ano. “Era um inovador”, diz István Wessel, seu concorrente por 40 anos, instalado a poucas quadras de Bassi no Bexiga. Wessel lembra que uma vez viu Bassi entrar carregando uma carcaça de boi no auditório do Maksoud Plaza, templo do luxo no início dos anos 1990, para uma de suas apresentações.
Era comum ver Bassi no salão do Templo da Carne, acompanhando de perto o movimento, conversando com clientes e dando dicas – nos fins de semana chegava a ser fotografado cerca de 40 vezes. Não parava nunca. Antes de sua última internação no Hospital Sírio-Libanês, mesmo cansado, foi avaliar uma casa em Moema, onde pensava em abrir um novo restaurante. O Templo da Carne continua sob o comando das filhas Tatiana e Fabiana, agora à frente da equipe que Bassi formou ao longo de anos.
Ilustração: Baptistão/Estadão
A TÁBUA DE BASSI
1. Cinza na brasa. Reserve cinzas do churrasco anterior e use-as sobre o braseiro da nova rodada. Assim, a gordura que cai das carnes não faz labaredas ao encontrar a brasa.
2. Na palma da mão. Encoste o polegar no indicador fazendo um “O”. Com a outra mão, aperte o músculo bem abaixo do polegar: é a textura da carne malpassada. Agora troque o indicador pelo dedo médio; sinta de novo a palma da mão: assim é a carne ao ponto.
3. Grelha alta. Carnes grandes devem ser assadas a 40 cm da brasa; muito grandes, a 60 cm.
4. Meça a temperatura. Coloque a mão sobre a grelha: se suportar até cinco segundos, o fogo está no ponto. Menos do que isso, está muito forte. Mais, muito fraco.
5. Gramatura do sal. Pedras grandes para costela, grãos médios para carnes de até 1 kg e grãos finos para carnes pequenas. Não use sal fino ou triturado, a carne fica salgada.
6. Nada de picanha grande. Picanha tem no máximo 1,100 kg pelo padrão do gado brasileiro. Se a peça for maior, você estará levando outra carne a preço de picanha.
7. Tostada e gostosa. Nas carnes grandes, passe a ponta da faca de leve sobre a gordura antes de levar à grelha. O calor e o sal vão penetrar deixando a gordura tostada e saborosa.
8. O ponto do suco. Para carne ao ponto ou malpassada: quando o suco começa a migrar para a parte superior, vire a peça; ao migrar novamente, já está na hora de tirar a carne da churrasqueira e levar para o prato.
9. Truque da fraldinha. Comece deixando a fraldinha a 15 cm do braseiro, por quatro minutos de cada lado. Depois, ponha a carne na grelha a 40 cm da brasa.
DE CARNE E OSSO
“Ele lutou muito pela carne brasileira. Tinha muito conhecimento de causa, coisa que poucos no nosso setor têm. É uma grande perda. O Brasil perde o número um do setor.”
Belarmino Iglesias, do Grupo Rubaiyat
“Se eu conseguir fazer 10% do que ele fez, posso morrer satisfeito. Foi um grande homem.”
Alex Atala, chefe do D.O.M.
“O Bexiga está de luto. Ele inovou muito nos cortes de carne. Sempre foi um inovador.”
István Wessel, da Wessel
“Ele foi o primeiro a tratar o churrasco de forma diferente. Era um artesão. E tinha um jeito meio Rolando Boldrin de contar histórias. Era um ser humano fora de série.”
Boni, diretor de TV

quinta-feira, 4 de abril de 2013

A roda-viva doentia do consumo e a felicidade - Cora Rónai

"O que a publicidade nos apresenta como passaporte para a felicidade é, no seu avesso, o caminho para uma desilusão e uma frustração tão grandes que, um dia, podem explodir sem mais nem menos na rua."

No sábado, o jornal publicou uma ótima entrevista com Zygmunt Bauman, feita pelo Fernando Duarte, em Londres. Aos 85 anos, Bauman é considerado um dos sociólogos mais importantes do planeta. O que ele disse confirmou o que eu havia intuído: o quebra-quebra inglês foi o motim dos consumidores excluídos.

Não tenho a menor idéia de como podemos sair da roda-viva doentia do consumo, sobre a qual construímos a nossa economia, e da qual todos somos vítimas, em maior ou menor grau; mas é fundamental que algo se faça nesse sentido, ou estaremos condenados à infelicidade perpétua.

Bauman diz que, além disso, precisamos repensar a maneira como medimos o bem-estar:

"A busca da felicidade não deve ser atrelada a indicadores de riqueza, pois isso apenas resulta numa erosão do espírito comunitário em prol de competição e egoísmo. A prosperidade hoje em dia está sendo medida em termos de produção material, e isso só tende a criar mais problemas."

Nada mais verdadeiro. Andei pela Índia, país reconhecidamente pobre, e percebi muitos sinais de contentamento e alegria. No seu exato oposto, a Península Escandinava, que não podia ser mais rica e bem resolvida materialmente, notei muita cortesia, educação e gentileza, mas alegria é palavra que não consigo associar à região. Em nenhum dos casos, porém, me atreveria a falar em felicidade, sensação sutil e difícil de interpretar.

* * *

Tenho, aliás, pensado muito sobre a felicidade, em parte pelas circunstâncias atuais da minha vida, em parte pelo fato de ter feito anos e recebido uma quantidade de votos simpáticos dos amigos, que me desejaram o que habitualmente se deseja aos aniversariantes: felicidade, paz, saúde, prosperidade, calorias que não engordam e assim por diante. 

Lendo as mensagens, me dei conta de que uma só palavra bastaria por todas as outras: felicidade, justamente. Impossível ser feliz sem um mínimo de saúde, de paz, de prosperidade e do que mais possa ser julgado essencial à vida, e que varia, naturalmente, de pessoa a pessoa. Afinal, este vago estado de espírito pressupõe o equilíbrio de todos os outros sentimentos e condições na travessia da corda bamba que nos leva do nada ao lugar nenhum. Desejar felicidade é, pois, desejar tudo.

* * * 

Quando era criança, adorava um jogo de tabuleiro chamado Careers, em que cada jogador escrevia num papelzinho a sua receita de sucesso. Ganhava quem atingisse primeiro a sua meta. A receita consistia de uma mistura de três ingredientes: fama, dinheiro, felicidade. Uma receita típica seria, por exemplo, 50 felicidades, 10 famas e 40 dinheiros. 

Parecia tão fácil! Ainda assim, a vida não deixa de ser uma espécie de Careers ao vivo, com uma quantidade substancialmente maior de ingredientes e combinações."