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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Usuário do Gmai lpoderá desagrupar mensagens


A partir da semana que vem, Google permitirá que função seja desabilitada para que e-mails apareçam em ordem cronológica
SÃO FRANCISCO. A Google anunciou ontem que os usuários do Gmail finalmente poderão ter mais controle sobre o ordenamento de sua caixa de entrada. A partir da semana que vem, o usuário decidirá se quer manter as mensagens agrupadas por assunto ou destinatário — uma das mais discutidas funções do Gmail, admite a empresa — ou se preferirão que a caixa de entrada mostre os e-mails cronologicamente, com os mais recentes no topo, como a maioria dos programas de correio eletrônico.

Segundo a Google, o usuário poderá desabilitar o agrupamento de mensagens no item Configurações de sua conta no Gmail.

Assim, os e-mails aparecerão um a um na caixa de entrada, não havendo mais a união automática, como se mensagens diferentes fossem uma só.

Para muitos usuários, o sistema de ordenamento de mensagens do Gmail dificulta a verificação do que há de novo na caixa de entrada, além de possibilitar que se apague conversas que não deveriam ser apagadas.

O engenheiro da Google Doug Chen admitiu ontem em um post que a função “é uma das mais discutidas do Gmail”.

Os que defendem o sistema do Gmail de união de mensagens afirmam que ele permite que emails que tenham alguma conexão entre si sejam encontrados com mais facilidade, economizando tempo. Já os que não aprovam, especialmente os usuários do Microsoft Outlook, dizem que o Gmail complica algo que sempre funcionou bem.

“Nós realmente esperávamos que todos aprendessem a visualização das mensagens agrupadas, mas percebemos que não funciona para algumas pessoas”, afirmou o engenheiro sobre o Gmail, que fechou julho com cerca de 186 milhões de usuários, 22% a mais do que no mesmo mês do ano passado, segundo a empresa de pesquisa comScore.

O Hotmail, da Microsoft, tem 346 milhões de contas e o e-mail do Yahoo!, 303 milhões.

Pela segunda vez, Google é a empresa mais atraente Já o presidente-executivo da Google, Eric Schmidt, afirmou anteontem na conferência TechCrunch Disrupt que, no futuro, o computador será uma “máquina de serendipidade”, ou seja, será dotado da capacidade de fazer, por acaso, descobertas felizes ou úteis. Assim, eles ajudarão as pessoas a se lembrar de eventos, evitarão que elas se percam, dirigirão seus carros e traduzirão instantaneamente conversas telefônicas.

— Pense nele como uma máquina de serendipidade — afirmou Schmidt, segundo o jornal “Wall Street Journal”.

Schmidt disse ainda que a combinação de computação nas nuvens e celulares poderosos permitirá que o Google um dia diga às pessoas coisas que elas podem querer saber quando andarem na rua, sem precisar digitar um termo de busca. Esse futuro, acrescentou, estará disponível a bilhões de pessoas em todo o mundo e “não apenas às elites”. No entanto, para tal, será preciso que as pessoas compartilhem informações sobre suas vidas para que o Google possa prestar esse serviço.

Pelo segundo ano consecutivo, a Google foi eleita a empresa mais atraente do mundo para se trabalhar em duas categorias — geral e de engenharia — do índice global de atração de talentos publicado pelo instituto sueco Universum. Desta vez a Google enfrentou forte concorrência de grandes companhias de auditoria, já que o segundo lugar ficou com a KPMG, seguida por Ernst & Young, PricewaterhouseCoopers e Deloitte.

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