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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Limpeza do PC: Todo cuidado é pouco na hora de ´dar um trato´ no seu micro

Alguns testes para mostrar o que funciona e o que você não deve fazer na hora de limpar o seu desktop ou notebook 

Limpar o computador exige cuidado. Para esclarecer algumas dúvidas, testamos as principais substâncias encontradas na maioria dos produtos de limpeza doméstica neste notebook velhinho e aposentado. Começamos aplicando três tipos de solvente: o álcool comum, a acetona e outro solvente à base de clorofórmio.

Normalmente, - e foi o que aconteceu – o álcool etílico não agride o material e costuma ser o solvente mais indicado pelos fabricantes. Mas veja só o que aconteceu onde aplicamos os outros químicos: em questão de segundos, a acetona deixou esta mancha branca no aparelho e o clorofórmio praticamente “derreteu” o material. Você não ia querer fazer isso no seu notebook, não é?!

Outra categoria dos produtos de limpeza são os oxidantes, como a água oxigenada, a cândida e os alvejantes em geral. Desta vez o teste foi no teclado do computador. Em um primeiro momento, eles podem até dar um “ar de limpeza”. Mas com o passar do tempo reagem com o material plástico, causando um dano irreversível. Podemos comparar estas manchas causadas pelos oxidantes com uma cárie dentária – que só piora com o passar do tempo.

"Nunca descumpra o manual, porque cada fabricante vai fazer alguma coisa diferente no material dele", comenta Maria Lúcia Pereira da Silva, pesquisadora da USP.

Com cuidado, você pode usar o álcool ou até um pano levemente umedecido com um pouco de sabão neutro. Mas atenção com a água... ela não combina nem um pouco com equipamentos eletrônicos e pode até queimar o aparelho. Cuidado! Existe um mito de que “lustra-móveis” são ótimos para limpar e deixar o monitor de LCD mais brilhante. Não se engane, por ser um produto muito oleoso e que mancha a tela do computador.

Para limpar o monitor, o mais indicado são flanelas especiais de microfibra e produtos como este: um gel de limpeza que promete não produzir pingos e ser antiestático, ou seja, que impede a formação da eletricidade estática e, assim, não deixa qualquer resíduo de poeira na tela. No nosso teste, este gelzinho genérico até que funcionou muito bem.

Essas regras valem também para o teclado e partes plásticas dos desktops. Já para a parte de metal da CPU, a limpeza é mais simples. Um pano úmido com um pouco de sabão devem resolver o seu problema. Agora, se por acaso você quiser limpar a CPU por dentro...

"Tire só o pó. nada de colocar solvente. Muitas vezes as pessoas limpam com solvente e fecham imediatamente a CPU. Aí você confina o solvente ali e dá tempo para os problemas começarem a acontecer", explica Maria Lúcia.

Mãos à obra? É hora de fazer uma limpeza geral no seu computador! E se quiser investir um pouquinho mais de tempo e limpar a memória do seu micro, clique no link que acompanha o vídeo. Nós separamos dicas e programas que vão fazer uma faxina virtual na sua máquina e deixá-la mais rápida.

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