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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Ivan Stringhi fala sobre o “projeto tesourinha”

 
O empresário Ivan Stringhi criou o “projeto tesourinha”, que ajuda jovens carentes formando-os em profissões ligadas à estética, como cabeleireiro, manicure e outras. Em dois blocos de entrevista, Ivan contou suas histórias. Aos quatorze anos de idade, decidiu sair de sua cidade natal (Flores da Cunha-RS) para chegar a São Paulo. Com trabalho prometido na cidade paulista, escondeu-se no porta-malas do carro de um cliente do restaurante onde trabalhava para chegar ao local do futuro emprego. Lá chegando, descobriu que teria de esperar uma semana até a reabertura do salão. Por isso, durante esse período, dormiu sob uma escada com a complacência do porteiro de um prédio. No novo trabalho, acabou demitido pela dona que era apaixonada por ele. Foi “adotado” por um gay, a cujas investidas resistiu muito no começo, mas com quem acabou vivendo durante um ano. Foi obtendo sucesso na profissão e acabou no Canadá, onde se casou com uma mulher bem mais velha para obter o visto de permanência naquele país. Após oito anos no exterior, retornou ao Brasil e, na chegada do aeroporto, impaciente com o trânsito, começou a maldizer o Brasil e foi repreendido por um taxista. Na mesma corrida acabou numa favela próxima à rodovia Raposo Tavares, que se tornaria o embrião do projeto tesourinha. Hoje, esse projeto, que, no início, teve a ajuda da falecida ex-primeira dama dona Ruth Cardoso, já formou mais de vinte e sete mil pessoas.

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