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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Policial ajuda a salvar bebê pelo telefone em São Paulo

A central telefônica da polícia do estado recebe pelo menos 15 ligações por mês para ajudar em casos de bebês e crianças que engasgam

Em São Paulo, uma mãe se desespera quando o filho recém-nascido engasga e tem dificuldade de respirar. Ela pede socorro a uma policial pelo telefone.
“Moça o meu nenê ta engasgado!". Na conversa gravada, a voz assustada de Laiz, mãe do recém nascido Rodrigo.
“Eu tava dando de mamar para ele na mamadeira, aí ele acabou se engasgando e começou a ficar todo vermelho”, conta Laiz Aparecida Santiago, desempregada.
“Coloca o rostinho da criança na mão da senhora. O narizinho dele vai ficar para fora. A senhora vai bater nas costinhas dele, mas devagar, e vai inclinar a cabecinha dele pra baixo. A senhora está fazendo?”, explica.
“Tô... Eu acho que ele já voltou”, afirma.
“A minha preocupação maior era porque ele não tava chorando, eu não sabia se ele tinha voltado, aí a tenente perguntou pra mim se ele estava respirando”.
“Levanta ele pouquinho”, orienta.
A conversa foi rápida e Laiz é eternamente grata.
A central telefônica da Polícia de São Paulo recebe pelo menos 15 ligações por mês deste tipo. “As pessoas ligam precisando da sua ajuda e você passa as instruções corretas e a sensação é maravilhosa de saber que um bebezinho, tão pequenininho desses, a gente conseguiu ajudar”, diz Cabo Lúcia de Castro Lima da Silva, Polícia Militar.
A criança engasga quando o alimento segue um caminho errado: entra no início da traqueia, um tubo que leva o ar aos pulmões. É nessa hora que o organismo tenta expelir o alimento, provocando a tosse.
“Quando a criança é muito pequenininha, ainda a caixa torácica, ou seja, os músculos que a gente tem no peito, eles ainda não estão muito desenvolvidos, então eles não conseguem fazer uma força suficiente para empurrar o ar e junto o alimento pra fora da via aérea”, explica Victor Nudelman, pediatra.
Veja no vídeo os procedimentos para ajudar uma criança que está engasgada.
Para pedir ajuda, ligue para o 190 ou 193.
 

 

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