No passado, dia 10 de julho realizou-se pela primeira vez na Clínica São João de Deus um procedimento inovador para o tratamento do carcinoma localizado da próstata.
O HIFU (do inglês High Intensity Focused Ultrasound) é uma
técnica minimamente invasiva, de alta precisão, que utiliza ultra-sons
de alta intensidade focalizados através de ecografia. No caso da
próstata, é aplicada através do recto, com uma sonda semelhante com a
que é utilizada para o diagnóstico ecográfico transrectal.
Começou a ser clinicamente utilizada há cerca de 5 anos e é já uma técnica corrente para tratar o cancro da próstata no Reino Unido, Itália, Espanha, Coreia, Japão, Rússia e China. Em Portugal começou a ser realizada há alguns meses, noutra instituição privada de Lisboa. Em alguns países está a começar a ser também usada para tratamento do cancro do cérebro, mama, fígado e osso.
O método baseia-se na capacidade das ondas ultra-sónicas se propagarem através da parede do recto e se focalizarem no tecido prostático, onde são absorvidas e convertidas em calor. A temperatura no foco atinge 65˚ a 85˚C , temperatura necessária para destruir o tecido tumoral. O tratamento é feito sob anestesia geral e dura cerca de duas horas, tempo necessário para se proceder ao “varrimento” do volume prostático, com múltiplos disparos ultrasónicos de alta intensidade. Todo o procedimento é feito com um braço robótico que justapõe os disparos segundo um protocolo pré-estabelecido pelo urologista que faz tratamento.
A equipa que realizou esta técnica foi constituída pelos urologistas da Clínica do Homem e da Mulher, Drs. Rui Sousa e Carlos Santos, orientados pelo Dr. John Calleary, do Christie Hospital de Manchester. Fizeram também parte da equipa (ver foto) a anestesista Drª Teresa Monteiro, o Engº Francisco Mendes e a Enfª. Teresa Paramés.
Segundo o Dr. Rui Sousa, o HIFU tem a vantagem de ser uma técnica minimamente invasiva, feito em regime ambulatório ou internamento muito curto, com a particularidade de provocar a destruição tecidular de modo muito preciso, sem afectar as estruturas envolventes, o que minimiza o risco de lesão do recto, incontinência urinária ou disfunção eréctil. Uma característica única – quando comparada com outras terapêuticas focais do cancro da próstata, como a braquiterapia, radioterapia externa e crioterapia – é que a passagem de energia ultra-sónica através dos tecidos não tem efeito cumulativo, isto é, não impede tratamentos complementares posteriores.
O Prof. Nuno Monteiro Pereira, director da Clínica São João de Deus e da Clínica do Homem e da Mulher, mostrou a sua satisfação pelo início da utilização desta nova técnica, considerando-a como mais uma arma para tratar o cancro localizado da próstata e que, com as suas indicações muito precisas, é um valioso complemento às já existente nas clínicas do Grupo São João de Deus.
Publicado por Clínica Médica Nova Era
Começou a ser clinicamente utilizada há cerca de 5 anos e é já uma técnica corrente para tratar o cancro da próstata no Reino Unido, Itália, Espanha, Coreia, Japão, Rússia e China. Em Portugal começou a ser realizada há alguns meses, noutra instituição privada de Lisboa. Em alguns países está a começar a ser também usada para tratamento do cancro do cérebro, mama, fígado e osso.
O método baseia-se na capacidade das ondas ultra-sónicas se propagarem através da parede do recto e se focalizarem no tecido prostático, onde são absorvidas e convertidas em calor. A temperatura no foco atinge 65˚ a 85˚C , temperatura necessária para destruir o tecido tumoral. O tratamento é feito sob anestesia geral e dura cerca de duas horas, tempo necessário para se proceder ao “varrimento” do volume prostático, com múltiplos disparos ultrasónicos de alta intensidade. Todo o procedimento é feito com um braço robótico que justapõe os disparos segundo um protocolo pré-estabelecido pelo urologista que faz tratamento.
A equipa que realizou esta técnica foi constituída pelos urologistas da Clínica do Homem e da Mulher, Drs. Rui Sousa e Carlos Santos, orientados pelo Dr. John Calleary, do Christie Hospital de Manchester. Fizeram também parte da equipa (ver foto) a anestesista Drª Teresa Monteiro, o Engº Francisco Mendes e a Enfª. Teresa Paramés.
Segundo o Dr. Rui Sousa, o HIFU tem a vantagem de ser uma técnica minimamente invasiva, feito em regime ambulatório ou internamento muito curto, com a particularidade de provocar a destruição tecidular de modo muito preciso, sem afectar as estruturas envolventes, o que minimiza o risco de lesão do recto, incontinência urinária ou disfunção eréctil. Uma característica única – quando comparada com outras terapêuticas focais do cancro da próstata, como a braquiterapia, radioterapia externa e crioterapia – é que a passagem de energia ultra-sónica através dos tecidos não tem efeito cumulativo, isto é, não impede tratamentos complementares posteriores.
O Prof. Nuno Monteiro Pereira, director da Clínica São João de Deus e da Clínica do Homem e da Mulher, mostrou a sua satisfação pelo início da utilização desta nova técnica, considerando-a como mais uma arma para tratar o cancro localizado da próstata e que, com as suas indicações muito precisas, é um valioso complemento às já existente nas clínicas do Grupo São João de Deus.
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