A ótima entrevista feita com Renato Gaúcho pela revista da ESPN me fez voltar no tempo.
Nos anos 90, fui ao Rio de Janeiro para um jornal.
Minha missão era fazer uma matéria de página inteira: jogadores, suas mulheres e o assédio das Marias Chuteiras.
Os alvos eram o mesmo Renato Gaúcho, Romário e Edmundo.
Eles estavam no auge de suas carreiras.
E pude entender que vida louca o futebol proporcionava ao trio e às suas famílias.
O primeiro com quem falei foi Edmundo.
Ele sempre foi uma pessoa sincera.
Quando não queria falar, nem dando um arm lock do Jon Jones.
Por sorte, aceitou mostrar o que pensava sobre essa faceta interessante da vida dos ídolos.
Perguntei sobre o assédio e como ele conseguia se divertir tanto à noite mesmo sendo casado.
"Eu sei o que significo para grande parte das mulheres.
Uma jogador famoso e com um bom dinheiro.
Não valorizo essas Marias Chuteiras, não.
Eu saio porque tudo é claro para mim.
O combinado não é caro.
Falo para a minha mulher que vou me divertir com os amigos.
Ela sabe, não preciso enganar ninguém.
E ela também sai com as amigas, tudo bem.
Sei que a minha vida é fora do normal por causa da mídia, sou uma figura conhecida.
Gosto de sair com os amigos, saio mesmo.
Não faço mal a ninguém.
Sou casado mas não vou parar de viver por causa disso.
Agora, no dia que minha mulher se cansar de mim, da casa que ela mora, da vida que eu proporciono, tudo bem.
Ela me procura e a gente se acerta."
Mal Edmundo acabou de me dar entrevista na Gávea, um grupo de pessoas queria falar com ele.
Neste grupo de fãs, três mulheres chamavam a atenção.
Duas modelos e uma atriz de novelas.
Amigas...
Romário foi ainda mais direto.
Ao saber do meu pedido de entrevista, ironizou.
"Vou falar se você colocar a minha frase literal.
Do jeito que eu falar.
Sem maneirar."
Aceitei.
A frase foi esta.
"Eu gosto é de transar.
Sem tesão eu não sei viver.
Por isso para mim não tem tempo ruim.
Concentração, carro, boate, onde for.
Não fico um dia sem."
Frases publicadas, a pergunta, digno de um monge franciscano.
'Mas Romário, e a sua mulher?'
"Eu já casei e separei.
Agora (na época) estou casado de novo.
Casamento fresquinho, daquele que me faz ir correndo para casa.
Boca nova, corpo novo, cheiro novo.
É isso que eu quero encontrar.
Vou falar a verdade.
Não sou homem de ficar perdendo tempo com esquemas para trair ninguém.
Quando começa a história de dar beijinho na bochecha, saio fora mesmo.
Minha mulher eu quero para outras coisas.
Beijo na bochecha, dou na minha mãe.
Mulher, esposa, quero para a minha cama.
Se não for assim, prefiro separar.
Amigas novas não faltam.
Por isso, mulher casada comigo tem de ter sangue quente.
Se não, me separo mesmo, parceiro."
Com Renato Gaúcho foi mais surreal possível.
Na saída de um treino importante nas Laranjeiras.
Não precisei nem perguntar para perceber como tudo ocorria.
Havia uma fila imensa para pegar autógrafos do ídolo do Fluminense.
Ele se achava o Richard Gere cover.
E não escondia de ninguém.
Adorava fazer pontas em novelas.
E vivia com uma fita prendendo os cabelos.
Propaganda de uma churrascaria carioca.
Mas vale a pena voltar para a cena inacreditável.
Antes de falar comigo, atendeu a fila de torcedoras que queriam uma foto e seu autógrafo.
Vi que tudo era estranho.
Não eram as fãs que guardavam os papéis.
Era Renato que chegava com a mão cheia de cartões e bilhetes.
Naquele início de noite deu para contar, oito novos telefones de mulheres.
Entre eles o de uma atriz global que se prestou ao papel de ficar na fila, esperando sua vez.
O nome não precisa, já que hoje ela está casada.
Na época, era noiva.
"O que eu posso dizer?
É quase todo dia isso.
Onde vou recebe telefones de mulheres.
Nos restaurantes, nos hotéis na concentração, em aviões.
O que eu vou fazer?
Eu pego, né?
E depois penso se ligo ou não.
Que homem recusaria tantas oportunidades?"
Outra vez o jornalista moralista e suas perguntas.
"Mas você não mora com a sua famosa Maristela?"
"Mas a Maristela me entende.
Ela sabe que todo o meu amor é dela.
O que faço com as outras é pura diversão.
Não vai dar em nada.
É como se fosse ir para o cinema.
Uma brincadeira de menino.
No final, volto sempre para a Maristela, sempre."
Na contabilidade de Renato Gaúcho, ele teve mais de 5.000 mulheres.
'Colecionou' capas de Playboy.
E 5.000 vezes Maristela o perdoou.
Por isso nesta entrevista mais recente, ele faz um resumo do que pensa sobre o tema.
De maneira objetiva, dá seu conselho.
"Mulher quando quer dar tem mais é que comer."
Vale a pena registrar que Edmundo e Romário se separaram das esposas que tinham no início da década de 90.
E só Renato Gaúcho ficou com a paciente Maristela...
"Ela sempre soube que eu era dela...", diz o Richard Gere dos Pampas...
Via Blog Cosme Rimoli
Nos anos 90, fui ao Rio de Janeiro para um jornal.
Minha missão era fazer uma matéria de página inteira: jogadores, suas mulheres e o assédio das Marias Chuteiras.
Os alvos eram o mesmo Renato Gaúcho, Romário e Edmundo.
Eles estavam no auge de suas carreiras.
E pude entender que vida louca o futebol proporcionava ao trio e às suas famílias.
O primeiro com quem falei foi Edmundo.
Ele sempre foi uma pessoa sincera.
Quando não queria falar, nem dando um arm lock do Jon Jones.
Por sorte, aceitou mostrar o que pensava sobre essa faceta interessante da vida dos ídolos.
Perguntei sobre o assédio e como ele conseguia se divertir tanto à noite mesmo sendo casado.
"Eu sei o que significo para grande parte das mulheres.
Uma jogador famoso e com um bom dinheiro.
Não valorizo essas Marias Chuteiras, não.
Eu saio porque tudo é claro para mim.
O combinado não é caro.
Falo para a minha mulher que vou me divertir com os amigos.
Ela sabe, não preciso enganar ninguém.
E ela também sai com as amigas, tudo bem.
Sei que a minha vida é fora do normal por causa da mídia, sou uma figura conhecida.
Gosto de sair com os amigos, saio mesmo.
Não faço mal a ninguém.
Sou casado mas não vou parar de viver por causa disso.
Agora, no dia que minha mulher se cansar de mim, da casa que ela mora, da vida que eu proporciono, tudo bem.
Ela me procura e a gente se acerta."
Mal Edmundo acabou de me dar entrevista na Gávea, um grupo de pessoas queria falar com ele.
Neste grupo de fãs, três mulheres chamavam a atenção.
Duas modelos e uma atriz de novelas.
Amigas...
Romário foi ainda mais direto.
Ao saber do meu pedido de entrevista, ironizou.
"Vou falar se você colocar a minha frase literal.
Do jeito que eu falar.
Sem maneirar."
Aceitei.
A frase foi esta.
"Eu gosto é de transar.
Sem tesão eu não sei viver.
Por isso para mim não tem tempo ruim.
Concentração, carro, boate, onde for.
Não fico um dia sem."
Frases publicadas, a pergunta, digno de um monge franciscano.
'Mas Romário, e a sua mulher?'
"Eu já casei e separei.
Agora (na época) estou casado de novo.
Casamento fresquinho, daquele que me faz ir correndo para casa.
Boca nova, corpo novo, cheiro novo.
É isso que eu quero encontrar.
Vou falar a verdade.
Não sou homem de ficar perdendo tempo com esquemas para trair ninguém.
Quando começa a história de dar beijinho na bochecha, saio fora mesmo.
Minha mulher eu quero para outras coisas.
Beijo na bochecha, dou na minha mãe.
Mulher, esposa, quero para a minha cama.
Se não for assim, prefiro separar.
Amigas novas não faltam.
Por isso, mulher casada comigo tem de ter sangue quente.
Se não, me separo mesmo, parceiro."
Com Renato Gaúcho foi mais surreal possível.
Na saída de um treino importante nas Laranjeiras.
Não precisei nem perguntar para perceber como tudo ocorria.
Havia uma fila imensa para pegar autógrafos do ídolo do Fluminense.
Ele se achava o Richard Gere cover.
E não escondia de ninguém.
Adorava fazer pontas em novelas.
E vivia com uma fita prendendo os cabelos.
Propaganda de uma churrascaria carioca.
Mas vale a pena voltar para a cena inacreditável.
Antes de falar comigo, atendeu a fila de torcedoras que queriam uma foto e seu autógrafo.
Vi que tudo era estranho.
Não eram as fãs que guardavam os papéis.
Era Renato que chegava com a mão cheia de cartões e bilhetes.
Naquele início de noite deu para contar, oito novos telefones de mulheres.
Entre eles o de uma atriz global que se prestou ao papel de ficar na fila, esperando sua vez.
O nome não precisa, já que hoje ela está casada.
Na época, era noiva.
"O que eu posso dizer?
É quase todo dia isso.
Onde vou recebe telefones de mulheres.
Nos restaurantes, nos hotéis na concentração, em aviões.
O que eu vou fazer?
Eu pego, né?
E depois penso se ligo ou não.
Que homem recusaria tantas oportunidades?"
Outra vez o jornalista moralista e suas perguntas.
"Mas você não mora com a sua famosa Maristela?"
"Mas a Maristela me entende.
Ela sabe que todo o meu amor é dela.
O que faço com as outras é pura diversão.
Não vai dar em nada.
É como se fosse ir para o cinema.
Uma brincadeira de menino.
No final, volto sempre para a Maristela, sempre."
Na contabilidade de Renato Gaúcho, ele teve mais de 5.000 mulheres.
'Colecionou' capas de Playboy.
E 5.000 vezes Maristela o perdoou.
Por isso nesta entrevista mais recente, ele faz um resumo do que pensa sobre o tema.
De maneira objetiva, dá seu conselho.
"Mulher quando quer dar tem mais é que comer."
Vale a pena registrar que Edmundo e Romário se separaram das esposas que tinham no início da década de 90.
E só Renato Gaúcho ficou com a paciente Maristela...
"Ela sempre soube que eu era dela...", diz o Richard Gere dos Pampas...
Via Blog Cosme Rimoli
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