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sábado, 20 de novembro de 2010

Ingrid Betancourt conta o que mudou depois de passar sete anos em poder das Farc



A cientista política e ex-senadora franco-colombiana fala também sobre o livro que acaba de lançar “Não Há Silêncio Que Não Termine”

Na conversa com o correspondente Rodrigo Bocardi, a cientista política e ex-senadora franco-colombiana Ingrid Betancourt conta como está sendo a experiência de retomar a vida depois de quase uma década de isolamento, fala das dificuldades de relacionamento com os filhos – agora adultos – e do espanto com o rápido avanço da tecnologia. Ela também fala da ligação entre as Farc e o tráfico internacional de drogas e do que percebeu da estrutura interna e das atividades das forças revolucionárias. Ingrid também dá detalhes do livro que acaba de lançar “Não há silêncio que não termine” e explica um assunto polêmico: porque entrou com um pedido de indenização milionário ao governo da Colômbia, o que gerou sérias críticas de Bogotá e da sociedade civil colombiana.

A cientista política e ex-senadora franco-colombiana Ingrid Betancourt foi campeã de votos nas eleições de 1998 com uma plataforma popular que juntava controle de natalidade, combate à corrupção e ao tráfico de drogas e políticas ambientais. Recebeu ameaças de morte durante todo o mandato. Foi sequestrada em fevereiro de 2002 enquanto participava da campanha para as eleições presidenciais. Passou sete anos em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, as Farc e foi libertada com outros 145 reféns em uma operação do exército colombiano em julho de 2008.

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