Fonte: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/09/20/mulher-no-interior-de-sao-paulo-grava-funk-da-vovo-e-vira-hit-na-internet.jhtm?cmpid=twitter
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Mulher no interior de São Paulo grava "funk da vovó" e vira hit na internet
Ela está prestes a ganhar o terceiro neto, pratica muay thai, boxe e dança do ventre e acaba de gravar um funk no qual protesta contra os maus tratos aos idosos. O vídeo da “vovó funkeira”, como é conhecida em Campo Limpo Paulista (53 km de SP), já teve mais de mil acessos no Youtube em uma semana. Na música, ela critica o abandono de idosos doentes em asilos.
Vovó funkeira do interior de São Paulo
Leila Cristina do Nascimento Pego não é idosa (tem 53 anos), mas contou ao UOL Notícias que passou a se sensibilizar com o tema dos maus tratos aos idosos ao ver sua mãe, Maria da Glória, 78, ser afetada pelo mal de Alzheimer, uma doença degenerativa atualmente incurável.
“Sempre fiquei chocada ao ver noticiais na imprensa de idosos sofrendo maus tratos até dentro da própria casa. Mas tive a ideia de fazer o protesto em forma de funk depois que minha mãe entrou em depressão por ficar viúva e passou a sofrer do mal de Alzheimer”, disse ela, que é carioca, mas mora em Campo Limpo Paulista.
Em um dos trechos do funk “Protesto da vovó funkeira”, ela canta: “Meu recado é pra você/ totalmente sem noção/ que abandonou sua vovozinha no asilo,/ morrendo de saudade e solidão,/ e no dia de visita você não aparece/ Fica esperto aí/ porque seu dia vai chegar”.
“Tive a ideia de fazer a música enquanto lavava a louça de casa. Veio a letra inteira na cabeça e vi que era uma mensagem que tinha de divulgar”, disse a vovó funkeira, que já prepara outros funks, um sobre a violência praticada contra as mulheres e outro com mensagens contra o uso de drogas.
Dona de casa, casada e com dois filhos, Leila conta que se dedica hoje (além dos esportes e ao funk) a cuidar da mãe doente. “Muitas pessoas não têm paciência de cuidar dos próprios pais quando eles ficam idosos. Isso é muito triste”, disse ela.
“Acho que a velhice não impede as pessoas de fazer suas atividades normalmente, claro que há limites, mas tem que ter autoestima, bom humor e manter atividades físicas para envelhecer com qualidade de vida”, afirmou ela, que começou a praticar muay thai e boxe há cerca e dois anos.
Leila contou que já recebeu pedido de DJs para tocarem seu funk em festas e que já tem um CD gravado.
Postado por
ORACY
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10:59
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